Diretoria do Santos justifica grande reformulação na base: 'Envergonhados com as condições'

Orlando Rollo teceu duras críticas à gestão Peres
Orlando Rollo teceu duras críticas à gestão Peres / Guilherme Dionizio/Código19/Gazeta Press
facebooktwitterreddit

Desde que se tornou o presidente em exercício do Santos - assumindo o posto no lugar do afastado José Carlos Peres -, Orlando Rollo tem promovido uma reformulação de grandes proporções nas categorias de base do clube. As inúmeras mudanças estruturais no departamento geraram certa polêmica e questionamentos pontuais, levando o Comitê Gestor a publicar uma nota detalhada, no Portal da Transparência do Clube, sobre as decisões tomadas em relação à base alvinegra.

Como destaca a Gazeta Esportiva, a chegada de um novo superintendente de esportes (Felipe Ximenes) e de um novo coordenador (Márcio Santos), além da contratação de outros profissionais e reforços, foram justificadas a partir das condições 'vergonhosas' com as quais as categorias de base estavam operando durante a gestão Peres.

Santos v Olimpia - Copa CONMEBOL Libertadores 2020
Santos v Olimpia - Copa CONMEBOL Libertadores 2020 / Pool/Getty Images

"De acordo com estudos técnicos realizados por grandes consultorias e benchmarking com outros clubes, se faz necessário a utilização de, no mínimo, sete pessoas em cada categoria de base, neste sentido o Santos precisa de 49 profissionais para atender a expectativa e necessidade do departamento. O clube apresentou apenas doze profissionais atuando no departamento, o que demonstra os problemas da atual ineficiência da “joia da coroa”. Documentos comprobatórios e diversas evidências apresentadas demonstram que, em alguns jogos, não houve equipe médica à disposição dos nossos atletas, tendo que solicitar o apoio médico dos times adversário (...) Esta gestão se viu envergonhada com as condições do departamento e não viu outra saída a não ser equacionar o quadro para atender as necessidades mínimas para a operação e qualidade do futebol para as categorias de base", publicou o Comitê Gestor.

Cerca de 44 novos profissionais chegaram ao Peixe desde o afastamento de José Carlos Peres. De acordo com estudos feitos pelo clube, as mudanças nos departamentos e superintendências gerarão um impacto anual de R$ 350 mil às finanças do clube.