Diego Alves recusa redução de 60% em acordo inicial e se abre ao mercado
Irredutíveis e distantes. Este é um resumo da situação entre Flamengo e Diego Alves 20 dias antes do vencimento do contrato, afirmou o GE . O goleiro optou por não aceitar a última proposta feita pelo clube, cujo valor total é 60% inferior ao consenso alcançado em outubro. O impasse o fez se abrir para o mercado em 2021 e o clube ainda não comentou sobre uma nova investida.
Desde julho, Diego está livre para assinar um pré-contrato com outro time, mas o goleiro estancou as sondagens diante da promessa de valorização do Flamengo ainda no meio do ano. No entanto, devido à insatisfação com o comportamento do clube, desde o início de dezembro, seus representantes comerciais estão mais propensos a aceitar o assédio do exterior.
O pessimismo quanto ao desfecho positivo para renovação tem muito a ver com a dificuldade de comunicação entre as partes. A forma como a negociação foi arrastada desde o meio do ano é um dos fatores que esgota a paciência de Diego, que se viu ausente da lista de prioridades. O clube adiou reuniões para tratar de reposições a Jorge Jesus e Rafinha, e, por último, fez um alto investimento em Pedro ao mesmo tempo que alega restrições financeiras ao goleiro.
No entanto, as duas partes expuseram versões contraditórias. Diego reiterou que havia reduzido os requisitos para o acordo preliminar, mas o Comitê Executivo não considerou o pedido porque soube que Landim nunca havia aprovado o acordo.
O cabo de guerra durou vários meses e ainda faltam 20 dias para ser forçado a terminar. Atualmente, Diego Alves tem apenas três jogos pela frente com a camisa do Flamengo.