Derrota do Palmeiras pode, sim, ser relevada; contexto do duelo contra o Coritiba minimiza atuação ruim
Por Fabio Utz
Era natural que o Palmeiras, mesmo sem ter mais nada o que fazer até o final do Campeonato Brasileiro, passasse por cima do rebaixado Coritiba. Acabou perdendo por 1 a 0, nesta quarta-feira, na capital paranaense. No entanto, muito embora o resultado fora da curva, é possível relevar bastante os fatos e não utilizar esta partida como foco de análise de um eventual momento de crise técnica da equipe.
É verdade, o Verdão não jogou bem. Porém, utilizou um time alternativo - sete jogadores em relação à escalação que iniciou, por exemplo, a final da Libertadores, não estavam em campo - e, para piorar o cenário, ainda viu o zagueiro Kuscevic ser expulso antes da metade do segundo tempo. Obviamente, se esperava muito mais no 11 contra 11, mas a falta de mobilização para um duelo que em nada muda o futuro do clubes também precisa ser considerada.
O Palmeiras, acredita-se, passa por um processo de remobilização depois do que aconteceu no Mundial de Clubes. O técnico Abel Ferreira tem a missão, sim, de pegar tudo o que deu errado no Qatar e mostrar a seu grupo antes das finais da Copa do Brasil. São estes os parâmetros a serem levados em contato nesta hora. Talvez o duelo no Couto Pereira tenha servido, apenas, para comprovar quem não tem condições de estar em campo contra o Grêmio, nos dias 28 de fevereiro e 07 de março. De resto, assim como a fácil vitória sobre o Fortaleza na rodada anterior não precisa ser exaltada, a derrota de agora demanda uma análise realista, e não críticas mais contundentes. A equipe volta a campo nesta sexta para disputar clássico contra o São Paulo, no Morumbi.
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