Corinthians cai na Libertadores e presidente confirma reunião para definir futuro de Willian

Saída do meia-atacante deve ser confirmada em breve
Saída do meia-atacante deve ser confirmada em breve / Ricardo Moreira/GettyImages
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A derrota do Corinthians na Copa Libertadores deve marcar a despedida de Willian em sua segunda passagem pelo Parque São Jorge. Ele não deve participar nem mesmo do duelo contra o Palmeiras no sábado (13) pelo Brasileirão. O próprio presidente Duilio Monteiro Alves avisou que uma conversa nesta quinta-feira (10) deve definir a situação do meia-atacante que teria proposta do futebol inglês.

"Eu não quero falar desse assunto para não omitir nada. Existe, existe sim (chance de sair), por isso não quero entrar em detalhes. A gente deixou para ter essa conversa depois do jogo importante de hoje. A gente vai ter uma conversa. Se realmente alguma coisa mudar, ele tem contrato até o fim do ano que vem, mas acabamos de sair de uma eliminação. Não quero esconder nada, omitir nada. Vamos esperar o dia de amanhã (hoje) para definir algo até quinta-feira (11). "

Duilio M. Alves, presidente, Corinthians

Com evidente desejo de retornar ao futebol europeu, o camisa 10 apareceu na mira do Fulham (Inglaterra). Devido ao vínculo firmado com o Timão até dezembro de 2023, as partes devem costurar uma rescisão em comum acordo.

Willian, meia-atacante do Corinthians
Flamengo se classificou à semifinal da Libertadores com 3 a 0 no placar agregado / Wagner Meier/GettyImages

Depois do empate com o Avaí, pelo Brasileirão, Vítor Pereira, mesmo evitando dar muitos detalhes, revelou parte do motivo da insatisfação do atleta de 33 anos. Ele inclusive teria se despedido dos companheiros de time antes de entrar em campo no Maracanã, conforme noticiou o Meu Timão. "Não posso responder. O fato dele estar feliz ou não tem a ver com família, tem a ver com ter estado lesionado. Não sei... Não posso garantir nada", declarou o português.

Com a saída podendo ser confirmada em breve, Willian se despede da Fiel com 37 partidas disputadas e um gol anotado. Entre rendimento aquém do esperado dentro de campo e sucessivas lesões, o extracampo talvez tenha sido o estopim. Apenas no primeiro semestre, o meia-atacante teve que ir duas vezes à Polícia para denunciar ameaças sofridas.