Conmebol estipula novos protocolos para a ainda improvável volta da Libertadores
Por Fabio Utz
A retomada da Libertadores da América de 2020 é uma verdadeira incógnita. Aliás, nem sequer se tem a certeza de que ela irá ocorrer. Porém, já prevendo uma possível volta da competição após a pandemia de coronavírus, a Conmebol divulgou novas diretrizes a serem cumpridas e que foram incorporadas ao regulamento.
Alguns itens merecem. Os jogadores não poderão mais cuspir e ou assoar o nariz em campo (situação para lá de corriqueira), beijar a bola (eles fazem isso, por vezes, antes de cobrar falta ou pênalti) e trocar flâmulas (ato cordial antes de a partida começar) e camisetas (se tornou moda os atletas presentearem os rivais depois do apito final). Além disso, as garrafas de água e de isotônicos para hidratação serão individuais, e quem estiver no banco de reservas, obrigatoriamente, precisará utilizar máscaras protetoras sobre o nariz e a boca. Todos também passarão pelo controle de temperatura, havendo um prontuário médico nos estádios para a realização de testes de Covid-19 - quem se negar a passar por este protocolo, caso seja necessário, não poderá entrar em campo.
Para amenizar o impacto financeiro, a Conmebol ainda diminuiu em 30% o valor de multas e penalizações que os clubes venham a sofrer durante o torneio, exceção feita aos cartões recebidos pelos atletas, que seguem em US$ 200 (amarelo) e US$ 750 (vermelho). Também será possível fazer cinco modificações na lista de inscritos ainda para a fase de grupos, outras cinco nas oitavas de final (estas já eram previstas), três (ao invés de duas) nas quartas e três (ao invés de duas) na semifinal. Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Grêmio, Internacional e Athletico-PR são os clubes brasileiros que brigam (ou brigavam?) pelo título.
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