Conmebol determinou que a fase de grupos da Libertadores será com portões fechados; veja o panorama
Por Antonio Mota
A Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, determinou que todos os jogos restantes da fase de grupos da Copa Libertadores serão disputados com os portões fechados. A decisão da confederação vale, inclusive, para o caso de haver o relaxamento de medidas restritivas em algum dos países que participam da competição continental nos próximos meses.
Vale lembrar que esta etapa do principal torneio da América do Sul parou ainda em março, devido à pandemia do novo coronavírus, e que tem sua data de retorno agendada para o dia 15 de setembro e de finalização para o dia 23 de outubro.
Esta decisão da entidade, como informa o UOL Esporte, vai na contramão do pensamento dos clubes brasileiros, que têm se movimentado em prol do retorno do público aos estádios no Brasil – limitando ao máximo de 30% a 50% da capacidade dos estádios. Esse processo, no entanto, depende dos órgãos governamentais, que têm estudado dar o aval para novembro.
Em caso de sinal positivo do Governo Brasileiro, os clubes poderiam voltar a abrir os estádios em todos os torneios disputados no país, incluindo na Libertadores e na Sul-Americana. Porém, nas competições continentais, os times também dependeriam de liberação da Conmebol. Ou seja, caso a confederação decida que os jogos das copas ocorreram com os portões fechados até o final, não há o que fazer.
Até o momento, a Conmebol bateu o martelo apenas para a fase de grupos do torneio. A decisão acerca das próximas etapas da competição sul-americana será tomada, começando nas oitavas de final – marcada para o início de novembro, época da possível liberação do público nos estádios no Brasil –, no decorrer dos próximos meses, com base nas condições sanitárias de cada um dos países participantes das competições continentais.
Recentemente, em reuniões, a Conmebol ouviu dos dirigentes, sobretudo dos da Argentina e do Uruguai, que ainda não há expectativas para a reabertura dos estádios em seus países. Essa situação acaba impactando na decisão como um todo, tido que tanto a Confederação Sul-Americana de Futebol quanto a CBF temem por uma reação negativa de uma eventual liberação do público para algumas nações e para outras não.
Por ora, a expectativa de quem participou dos encontros é de que apenas a final, marcada para o final de janeiro, seja com a presença dos torcedores – o que também dependeria do aval das autoridades do Rio e do Brasil.
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