Como foi o último trabalho de Zé Ricardo, alvo do Cruzeiro, no futebol brasileiro?
- As negociações com o novo comandante estão avançadas
- O treinador está sem clube desde que deixou o time da 2ª divisão japonesa
Por Raisa Lima
As negociações do Cruzeiro com o técnico Zé Ricardo estão avançadas. Estima-se que o vínculo seja até o final do ano, inicialmente. O treinador estava sem clube desde abril quando saiu do Shimizu S-Pulse, da segunda divisão do Japão.
A SAF preferiu buscar por técnicos sem vínculo contratual, sendo Zé uma das opções encontradas. Outros nomes que surgiram foram Odair Hellmann e Gabriel Milito, mas ambos rejeitaram assumir o clube na reta final desta temporada.
De acordo com o ge, o novo treinador deve chegar em Belo Horizonte até quarta (6), dia da reapresentação dos jogadores. No entanto, ainda faltam detalhes para acertar e a assinatura do contrato.
Com a saída de Pepa, o Cruzeiro estava sendo comandado pelo interino Fernando Seabra, do sub-20. No último jogo da Raposa, empataram por 0 a 0 contra o Red Bull Bragantino no Mineirão.
O começo de carreira de Zé Ricardo como treinador foi em 2016, comandando o Flamengo, onde foi campeão da Taça Rio em 2017. Logo depois, passou por Vasco e Botafogo.
Em 2019, treinou o Fortaleza e o Internacional, e acabou indo parar no Qatar SC, no Oriente Médio. Voltou para o Brasil em 2022 para comandar o time cruzmaltino.
Em junho do mesmo ano, foi para o Shimizu S-Pulse, tendo como missão salvar o clube do rebaixamento, mas não conseguiu. Em 2023, a equipe japonesa ganhou apenas um jogo após nove rodadas disputadas, ficando em 19º lugar na J-League 2 com cinco pontos.
Como foi o último trabalho de Zé Ricardo no Brasil?
Zé Ricardo deixou o futebol catariano ao final de 2021 e acertou, ainda em dezembro daquele ano, o seu retorno ao Vasco da Gama. Comandou a equipe cruzmaltina durante o primeiro semestre de 2022, mas, em decisão surpreendente, acabou deixando o clube de São Januário com a temporada em curso. Uma proposta pesada do Shimizu S-Pulse, do Japão, o convenceu a deixar São Januário.
Seus números à frente do Vasco em sua segunda passagem pelo Gigante da Colina foram positivos: 12 vitórias, oito empates e cinco derrotas em 25 partidas disputadas.