Como equilibrar? Em pior ano esportivo da história, Vasco tem números aceitáveis para o futebol

Nenê foi um dos nomes trazidos pela atual gestão do clube
Nenê foi um dos nomes trazidos pela atual gestão do clube / Ricardo Nogueira/GettyImages
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O ano esportivo do Vasco da Gama não foi nada bom. Aliás, o fato de não ter conseguido retornar à Série A faz de 2021, naturalmente, a pior temporada da história do clube - soma-se a isso a eliminação precoce no Campeonato Carioca e uma Copa do Brasil tão fraca quanto. No entanto, como destaca o GE, se existe algo de alentador neste cenário, são os números praticados pelo futebol.

A gestão Jorge Salgado salienta a redução de custos e contratos menos lesivos aos cofres vascaínos. Segundo levantamento interno, com os 13 jogadores contratados, o Vasco teve um gasto total de cerca de R$ 8,5 milhões, incluindo aí salários, encargos, direitos de imagem e valores pagos por produtividade. Para se ter uma ideia, quatro nomes remanescentes da administração anterior, somados, ganham R$ 1 milhão por mês, enquanto os demais, juntos, alcançam o patamar de R$ 600 mil.

A folha salarial do Vasco, em 2021, girou em torno de R$ 2,5 milhões, um montante considerável bastante aceitável. É óbvio que acordos com jogadores que deixaram São Januário não passaram impunes, gerando gastos de R$ 1 milhão a cada 30 dias - é a chamada folha paralela. Agora, pensando em 2022, é preciso dar um jeito de unir esta segurança financeira com desempenho e resultados dentro das quatro linhas.

No domingo, diante do Londrina, o time disputa o último jogo de 2021 correndo o risco de terminar a Série B na chamada segunda página da tabela.

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