Como Eduardo Coudet pode escalar o time do Internacional com Enner Valencia, Rafael Borré e Lucas Alario?

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Lucas Alario estava jogando no futebol alemão
Lucas Alario estava jogando no futebol alemão / Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional
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O Internacional já tinha Enner Valencia. Agora conta também com Lucas Alario e Rafael Borré. É bem verdade que este último, se nenhuma reviravolta acontecer, só chega na metade do ano. Mas já é hora de começar a pensar em como formatar este ataque que, sim, possui muito poder de fogo e está entre os melhores do continente sul-americano.

Existem alguns pontos que, em tese, são inquestionáveis. Valencia seguirá como titular por tudo o que já mostrou em 2023. E Borré, pelo investimento na casa dos 6 milhões de euros (cerca de R$ 32,6 milhões), não chega para ser reserva. Além disso, botar os três juntos seria quase que um suicídio tático. Então, parte-se da ideia de que Alario, com todos à disposição de Eduardo Coudet e na melhor forma, ficará como opção no banco de reservas.

Mas como assim? Simples de explicar. O argentino, muito embora tenha passado a se movimentar mais nos últimos anos, tem no seu forte o posicionamento. Joga de forma centralizada. É um centroavante na acepção da palavra. Já o equatoriano e o colombiano caem mais pelos lados, são mais versáteis e, além da potente conclusão, podem variar de função com facilidade.

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Borré e Valencia, juntos, são capazes de confundir qualquer defesa rival pela facilidade de se livrar da marcação e, rapidamente, trocar de posição. E Alario, assim, seria aquela opção para lá de qualificada para substituir qualquer um deles no segundo tempo. 

Ah, antes que alguém possa perguntar. É óbvio que Wanderson ou Maurício precisará ceder seu espaço no time. Afinal, jogar com mais de 11 ainda não é possível.