Como a experiência na Europa virou um grande trunfo na Libertadores
Por Lucas Humberto
Independente de qual time (ou quais) represente o Brasil na final da Conmebol Libertadores, teremos vários jogadores canarinhos que tiveram alguma experiência no futebol europeu. De nomes que construíram passagens de sucesso até atletas com temporadas esquecíveis na conta, Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo chegam aos duelos derradeiros tendo essa questão de mercado em comum.
Nesta segunda-feira (27), o jornal espanhol As, um dos mais renomados do país, afirmou que o Rubro-Negro está "varrendo" o Velho Continente para dominar a América do Sul. O periódico não está equivocado: o plantel de Renato Gaúcho conta com o expressivo número de 12 jogadores que desembarcaram no Brasil após experiência na Europa.
Os destaques ficam por conta de Diego Ribas (Fenerbahce), Diego Alves (Valencia), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Mauricio Isla (Fenerbahçe), Pedro (Fiorentina), Andreas Pereira (Manchester United) e David Luiz (Arsenal). Um pouco longe da Gávea, mais precisamente em Belo Horizonte, o fenômeno se repete, embora estejamos falando de um quantitativo menor.
Defendendo as cores do Galo, Dodô, Guilherme Arana e Júnior Alonso, membros do setor defensivo, experimentaram as particularidades da modalidade no Velho Continente. Avançando rumo aos metros finais, a preferência por atletas que tiveram tal experiência fica ainda mais notória: Diego Costa, Eduardo Vargas e Hulk não só estiveram na Europa, como sabe como é vencer lá.
Por fim, tratando do representante paulista no torneio continental mais disputado dos gramados sul-americanos, a tendência se mantém: Felipe Melo, Luiz Adriano, Dudu, Gustavo Gómez... todos tiveram parte da carreira construída no exterior e, agora, utilizam das suas vivências como trunfos na Copa Libertadores.
Reincidente e de crescimento exponencial, o fluxo futebolístico Brasil-Europa não dita o ritmo dos semifinalistas da competição por acaso. Marcado pela técnica apurada e altíssimo nível de competitividade, é inegável que as singularidades esportivas da prática europeia têm sido aplicadas nos gramados nacionais. Resta saber se os demais clubes brasileiros irão conseguir acompanhar o fluxo financeiro...