Comitiva do Inter retarda volta da Alemanha, ganha reforço e segue otimista com desfecho da "novela Borré"

A comitiva de dirigentes do Internacional que foi até a Alemanha na tentativa de assinar contrato com Rafael Borré voltaria a Porto Alegre na terça-feira. Mas não voltou. Os dirigentes seguem na Europa, no mínimo, até sexta-feira. Aliás, ao gerente de mercado Deive Bandeira e ao advogado Felipe Dallegrave está se juntando o presidente Alessandro Barcellos.

O otimismo no fechamento da negociação segue igual pelos lados do Beira-Rio. Mas é fato que, nas últimas horas, o Colorado ganhou um rival a mais com o desejo de contratar o colombiano. E não é um rival qualquer. O River Plate, clube no qual o atacante teve o maior destaque da sua carreira, deseja tê-lo de volta e tenta conduzir as tratativas pelo lado do sentimento.

Financeiramente, a proposta do Inter a Borré é muito superior. Por isso, apela-se para o coração do jogador. Além disso, ainda não se sabe como o River conseguiria de 6 a 7 milhões de euros para pagar a Eintracht Frankfurt e Werder Bremen, respectivamente, pelos direitos econômicos e pela antecipação do fim do contrato de empréstimo. Matéria do Olé, porém, diz que a quantia seria liberada pela administração millonaria.

A sexta-feira é considerada um 'dia D' para a transferência, uma vez que a janela para o mercado brasileiro já estará aberta. Ou seja, é possível providenciar toda a documentação sem o risco de uma reviravolta. O que se quer é ter as devidas assinaturas e dar ao atacante a camisa 19 do Inter - que, aliás, foi levada na bagagem.