Com faixas e bandeirões, Grêmio garante dinamicidade à Arena mesmo em jogos sem público
Por Fabio Utz
Com a pandemia de coronavírus, os clubes precisaram inovar para deixar seus respectivos estádios, ao menos, com "cara" de dia de jogo. Sem público, houve quem apostasse em reproduções de imagens de torcedores ou, até mesmo, na utilização de telões. O Grêmio, no entanto, trabalhou de uma forma diferente.
Ao produzir bandeirões e fechar acordo com as principais torcidas organizadas, o clube preenche as arquibancadas da Arena de uma forma dinâmica. De tempos em tempos, como destaca o Uol Esporte, o layout é trocado justamente para dar uma ideia de dinamicidade. Além do mosaico fixo na região central, "unidos para o que der e vier", atrás das goleiras e até nos andares superiores há uma constante realocação dos chamados "trapos".
"A gente dividiu o estádio. Espalhamos faixas por outros setores para facilitar acesso e protocolo sanitário, para evitar aglomeração na hora de preparar", disse Thiago Floriano, diretor do Departamento do Torcedor Gremista. Para a fixação das faixas, são utilizados mais de três quilômetros de cordas e, até mesmo, bexigas com água. Tudo para dar uma estabilidade. "Sempre tem alguma coisa nova. Às vezes é um detalhe pequeno, mas sempre tem algo novo", completou.
O Grêmio, nos últimos tempos, vive em paz com seu torcedor. Até mesmo rixas existentes com as torcidas organizadas parecem superadas. Era comum as brigas de arquibancada, a luta por espaço e por poder. Talvez isso nunca acabe, mas ao torcedor comum fica a imagem de um clube pacificado, o que é bom. A Arena moldada de acordo com padrões de uma partida traz a sensação de que todos ali se sentem representados e, de uma forma ou outra, ajudam a "alentar" o time do coração mesmo à distância. E isso, sem dúvida alguma, precisa ser louvado.
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