Com ex-goleiro Aranha e dirigentes de Bahia e Inter, CBF monta grupo de combate ao racismo e à violência no futebol
Por Antonio Mota
A Confederação Brasileira de Futebol montou uma comissão para tratar de ações e medidas de combate ao racismo e à violência no futebol nacional. Conforme informações do “ge”, a entidade máxima do futebol do Brasil reuniu um grupo com 46 pessoas, incluindo representantes de mais de 30 instituições (CBF, Fifa, Conmebol, clubes etc.), para tratar de forma mais cuidadosa desses assuntos.
O objetivo da comissão, conforme resolução assinada por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, é "discutir os aspectos legais e operacionais relacionado ao aprimoramento do marco regulatório, das políticas públicas e dos procedimentos desportivos, bem como da coordenação das ações pelos diferentes agentes, públicos e privados, envolvidos no enfrentamento do racismo e da violência no futebol".
Ainda segundo o “ge”, a nova comissão da CBF surgiu do compromisso firmado pela própria entidade e pelas Federações no "Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro", que foi lançado há cerca de dois meses, em agosto, no Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. Na ocasião, o evento contou com a presença de representantes da Fifa, da Conmebol, das federações estaduais e dos times do Brasil.
O grupo de combate ao racismo e à violência vai se reunir pela primeira vez no início do mês que vem, na manhã do dia 1º de novembro, por meio de uma videoconferência. O responsável pela coordenação do encontro será o gerente de projetos da própria CBF, Ricardo Leão. A entidade já enviou informe a todos os seus clubes filiados sobre a criação da comissão.
Vale destacar que o ex-goleiro Aranha é um dos 46 membros da nova comissão da CBF. O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, e o do Internacional, Alessandro Barcellos, também fazem parte do grupo.