Com base em números da crise, Inter faz apelo ao governo por último passo antes da volta do futebol

Bruna Prado/Getty Images
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É praticamente um apelo. Diante das dificuldades financeiras oriundas da pandemia de coronavírus, o Internacional tenta convencer o governo do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre de que, sim, é possível evoluir os protocolos de segurança para avançar na tentativa de volta do futebol no Estado. Para tanto, se utiliza de seus próprios números para mostrar que este adiamento não pode mais ocorrer.

Os problemas de caixa, aliado ao déficit de R$ 51 milhões somente em 2020, foram citados, segundo apuração do Uol Esporte, em conversas recentes com políticos. O movimento é quase que uma pressão para que se possa retomar os treinamentos com bola e contato físico (coletivos), último estágio antes de a bola rolar de forma oficial, que, na visão colorada, já poderiam estar acontecendo desde a semana passada. O clube reforçou todos os cuidados tomados junto ao grupo de atletas para evitar a contaminação por Covid-19 e, agora, espera um retorno positivo.

A resposta é aguardada para os próximos dias, mas a tendência é de que seja dada a autorização para atividades mais específicas e simulações de partidas nos CT's. Existe uma clara preocupação, dentro do Beira-Rio, com um colapso das contas. Atualmente, os únicos recursos que entram são por meio da mensalidade de sócios -a rubrica já registrou queda de 20% em meio à quarentena. Também se pensa em uma revisão das cifras projetadas com venda de atletas (R$ 95 milhões), já que existe uma natural retração do mercado. Agora, com o Gauchão sendo retomado, o cenário tende a, aos poucos, mudar. É nisso que os vermelhos apostam.

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