Cofres reforçados, grupo mais enxuto: Palmeiras sofre até com falta de peças em meio a uma nova realidade
Por Fabio Utz
O Palmeiras, nos últimos anos, se colocou como um dos principais protagonistas do futebol brasileiro no que se refere a contratações. Pois a realidade, em 2020, mudou de forma bastante considerável, a ponto de o técnico Vanderlei Luxemburgo, como destaca o Uol Esporte, passar a lidar com um grupo bastante enxuto e ver alguns nomes saírem para reforçar o caixa do clube.
Somente neste segundo semestre o Verdão garantiu o aporte de mais de R$ 100 milhões com as vendas de Dudu (R$ 42 milhões), Diogo Barbosa (R$ 10 milhões), Vitor Hugo (R$ 23 milhões) e Bruno Henrique (R$ 27 milhões). Levando em contato a temporada inteira, o total em negociações chega a R$ 180 milhões, isso sem contar os empréstimos de Borja e Deyverson. Ao mesmo tempo, apenas o atacante Rony e o lateral-esquerdo Matías Víña foram contratados.
Diante deste cenário, garotos oriundos da base passaram a ser protagonistas em um elenco que, no momento, chega a sofrer com escassez de peças para o treinador trabalhar. São somente 25 nomes à disposição de Luxa, sendo sete formados dentro da Academia: Vinicius, Esteves, Danilo, Patrick de Paula, Gabriel Menino, Gabriel Veron e Wesley. Recentemente, com as convocações de Víña, Gustavo Gómez, Weverton e Gabriel Menino para as suas respectivas seleções, faltou até profissionais para compor o banco de reservas.
Sem opções no mercado interno, o Palmeiras avalia investir em algum nome que esteja atuando no futebol do exterior. No entanto, não se pode esperar grandes investimentos de um clube que, ao final do ano, terá deixado de arrecadar cerca de R$ 200 milhões por conta da pandemia de Covid-19.
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