Churín já mostrou que agrega qualidades ao time do Grêmio justamente por ser centroavante de carteirinha
Por Fabio Utz
Diego Churín fez, neste domingo, a sua primeira partida como titular do Grêmio. Precisou de menos de 45 minutos para cabecear uma bola na trave e dar assistência para que Pepê marcasse o gol da vitória sobre o Fluminense, no Maracanã. Se ele chegou fazendo a diferença? Ainda é difícil cravar isso, mas também é impossível negar que se trata do primeiro centroavante de carteirinha que entra em campo pelo Tricolor em 2020. E isso não pode ser esquecido.
Muito embora Diego Souza seja o artilheiro gremista em 2020, o clube apostou nele para a posição pelo fato de não ter conseguido outra alternativa no mercado. E, claramente, se nota na sua movimentação algumas dificuldades de fazer o chamado facão, de cortar a linha de zagueiros para receber o passe em condições de chutar ou passar. Isso não é uma crítica, mas apenas uma constatação a respeito de um jogador que fez muito mais sucesso em outras posições do que propriamente como homem de referência e que, mesmo ajudando bastante, não está no auge - e a coisa fica pior quando se lembra que seu reserva era Luciano.
Churín é e sempre foi um goleador. Como se diz na giria, "entende do riscado". O físico avantajado não o impede de, além de trombar com os zagueiros, abrir espaços e combinar passes com qualidade. Sem dúvida alguma, agrega mais possibilidades ao time do que Diego Souza. Todos conhecem Renato Portaluppi e sabem que, de cara, não vai entregar a titularidade ao argentino. Mas já ficou nítido que o gringo pode incorporar características ao futebol do Grêmio que, há algum tempo, estavam sumidas.
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