Chegando? Diretor do Corinthians atualiza torcida sobre situação de Jô
Apesar dos campeonatos de futebol estarem parados por conta do coronavírus, nos bastidores, os clubes ainda se movimentam. Seja com reuniões para estudar a volta dos treinamentos e competições, seja com negociação de jogadores.
Nos últimos tempos, o mercado do Corinthians ganhou duas especulações de peso: Carlitos Tevez e Jô, ambos com passagens vitoriosas pelo clube. Em entrevista ao Globo Esporte, o diretor do Timão, Duílio Monteiro, falou sobre a situação do atacante brasileiro:
"Existe, sim, acompanhamento diário da situação dele (Jô). Ele começou aqui, fez muito sucesso aqui, teve excelente passagem em 2017. Se existir a chance dentro de valores compatíveis, sem fazer loucura, ele pode vir. Fora isso, não. Não dá para falar agora."
- citou Duílio.
O ex-atacante do Timão, inclusive, acertou sua rescisão de contrato com o Nagoya Grampus, do Japão, e está livre no mercado. Duílio, porém, ressalta que isso não significa que o jogador vem 'de graça', já que existem outras negociações no contrato.
"Quando você fala de nomes como Tévez, Jô, quando está livre, o passe passou a ser dele, vamos dizer assim, e isso tem um valor. Fica com 100% dos direitos dele e vai para algum clube, compõe luvas, ou pede que a multa não seja alta para uma possível saída. Cada negócio é de um jeito. Mas não necessariamente estando livre não significa que vem de graça. Na maioria das vezes, não."
- explicou Duílio.
Nesse sentido, o diretor ainda explica que o clube tem sido cuidadoso, já que a pandemia causou crises financeiras sem precedentes. O objetivo é pagar as contas urgentes, mas sempre monitorando o mercado atrás de bons negócios para o Corinthians.
"Nesse período, a gente vem trabalhando bastante, acertando o fluxo de caixa e monitorando o mercado. Então, a gente não sabe ainda. Estamos fazendo um trabalho grande para ver o que pode ser cortado, adequando receitas, mas a verdade é que não sabemos ainda qual o tamanho da queda de arrecadação. Se voltar em junho é diferente de voltar em julho. Fica difícil prever. Ainda não temos claras as despesas. Trabalhamos com cautela e não concretizamos nenhum negócio por conta disso. Precisamos de um cenário melhor do futuro para fazer novas dívidas."
- ressaltou Duílio.