Caso Soteldo é apenas um! Santos deixa de honrar todas as negociações de 2019 feitas de forma parcelada

O Santos já estava proibido de inscrever jogadores por não ter honrado, junto ao Hamburgo-ALE, o pagamento do zagueiro Cléber Reis (o valor, no momento, chega a 4,5 milhões de euros). Agora, foi punido novamente pela Fifa no caso envolvendo Yeferson Soteldo e o Huachipato-CHI, não podendo realizar contratações nas próximas três janelas. Esta aliás, é apenas uma situação na qual o clube deixou de quitar suas dívidas.

Todas as negociações feitas de forma parcelada na temporada passada não foram cumpridas. Como lembra o Uol Esporte, a direção santista acordou repassar US$ 3,5 milhões aos chilenos por 50% dos direitos econômicos do venezuelano em três momentos diferentes. Porém, nenhuma das partes acabou depositada, o que motivou a ação da equipe. Porém, outras três contratações semelhantes, referentes a 2019, também revelam a falta de compromisso. O zagueiro Felipe Aguilar, por exemplo, foi adquirido junto ao Atlético Nacional-COL por US$ 1,1 milhão. Somente a primeira das três parcelas foi depositada. Com isso, a Fifa também foi acionada, e o processo ainda não teve um desfecho.

Já Christian Cueva foi comprado do Krasnodar-RUS por US$ 7 milhões, também em três vezes. O peruano nem estava mais na Vila Belmiro (abandonou o clube sem sequer comunicá-lo e passou a defender o Pachuca-MEX) quando a primeira delas venceu (e não foi paga), no início de 2020. Ou seja, é mais uma situação que está sob análise da entidade máxima do futebol mundial. Por fim, o caso do volante Jobson é o único que demanda menos pavor. O Peixe, é verdade, atrasou a segunda parcela de R$ 1,5 milhão, mas já chegou a um acordo com o Red Bull Bragantino para quitar a dívida em 15 meses - e está pagando, diga-se de passagem.

De todos os nomes aquiridos na temporada anterior, somente o goleiro Everson, o lateral-esquerdo Felipe Jonatan e o atacante Fernando Uribe não representam problemas de atraso devido a especificidades dos negócios. Os dois primeiros foram comprados à vista junto ao Ceará (total de R$ 10 milhões), e o último teve seu valor abatido (R$ 5 milhões) do que o Flamengo deveria repassar por Bruno Henrique.

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