Casemiro vê sina do Brasil contra europeus como 'normal', mas lamenta enredo: "Estava na nossa mão"

Aos 30 anos, volante revelou que ainda quer continuar defendendo a Canarinho
Aos 30 anos, volante revelou que ainda quer continuar defendendo a Canarinho / Michael Steele/GettyImages
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Não foi desta vez. A Seleção Brasileira foi derrotada para a Croácia nesta sexta-feira (9), nos pênaltis, pelas quartas de final da Copa do Mundo, e deixou para trás o sonho do hexa. A Canarinho repete a campanha de 2018, quando também caiu nesta fase, para a Bélgica.

Um dos líderes da equipe, Casemiro falou após o confronto. Abalado, o volante lamentou a derrota quando tinha o jogo nas mãos, mas não acredita que a eliminação foi um fracasso. Ele se colocou à disposição da Amarelinha para os próximos ciclos.

"Todas as derrotas são doloridas. Porém, difícil encontrar palavras. É levantar a cabeça, vida que segue. Estamos tristes, todo mundo do grupo deu o melhor. A gente fica chateado, principalmente pela forma que foi. Estava na nossa mão e escapou ali. Momento difícil. Agora é ter tranquilidade, vida que tem que seguir."

Casemiro, volante do Brasil
Casemiro
Casemiro disputou sua segunda Copa do Mundo / Marvin Ibo Guengoer - GES Sportfoto/GettyImages

A última vez que o Brasil venceu uma seleção europeia em Copas do Mundo foi em 2002, justamente na última conquista da Amarelinha. Casemiro também aproveitou o momento para falar sobre as derrotas para adversários do Velho Continente, que sempre são uma pedra no sapato da Canarinho.

"Normal. A Europa tem mais equipes na competição, então você joga mais vezes contra equipes europeias. Quando vai afunilando vão entrando mais equipes europeias. Mas acho que não tem isso de sempre equipes europeias. A gente vinha fazendo o trabalho, acreditava nele, com um bom ambiente, mas é coisa do futebol que acontece. É levantar a cabeça e vida que segue."

Casemiro, volante do Brasil

Aos 30 anos, o volante ainda sonha em continuar defendendo as cores verde e amarela. "Claro que sempre tem a garotada, mas eu tenho 30 anos, vivo meu melhor momento da carreira, estou muito feliz no clube que estou. Perdi uma oportunidade, mas precisamos ver, principalmente que um novo treinador irá entrar agora. Precisa ter o respeito. Momento difícil para falar, mas não temos que pensar nisso agora. É ter tranquilidade e cabeça".