Bruno Lage no Botafogo: 'Treinei o Glorioso de Portugal e agora vou treinar o Glorioso do Brasil'

  • Técnico é apresentado e diz que não quer apagar tudo o que foi feito por Luis Castro
  • Português justifica escolha pelo Fogão e 'não' a Corinthians e Atlético-MG
Português chega para substituir Luis Castro no líder do Brasileirão
Português chega para substituir Luis Castro no líder do Brasileirão / Marc Atkins/GettyImages
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Bruno Lage mal chegou ao Rio de Janeiro e já foi apresentado como novo técnico do Botafogo. Na manhã desta quarta-feira, o português falou pela primeira vez como comandante da equipe que é líder do Campeonato Brasileiro.

E ele deixou claro: não quer passar uma borracha naquilo que foi feito por Luis Castro.

" Eu parto sempre do princípio que há trabalho feito. Vou tentar perceber isso e tentar construir a minha trajetória. Nosso desafio é se adaptar àquilo que foi feito até o momento e dar continuidade ao processo. Precisamos avaliar e analisar com muito cuidado a forma como o time tem jogado para fazer uma transição o mais pacifica possível e, aos poucos, sentirmos para fazer uma outra evolução para quew todos se sintam confortáveis e motivados para continuar neste caminho."

Bruno Lage, técnico do Botafogo

Segundo John Textor, dono da SAF do Fogão, ele foi ao encontro do português para 'pedir ajuda', muito embora não sinta qualquer medo em mudanças. "Medo do que? O Botafogo está ganhando.
De forma geral, ninguém quer mudança. Mas
às vezes é necessário mudar para continuar ganhando", disse o dirigente. E Lage, claro, se mostrou honrado com a oportunidade recebida e falou sobre o que o seduziu para vir para o Rio de Janeiro e, anteriormente, ter dito 'não' a Corinthians e Atlético-MG.

"São momentos diferentes. Não rejeitei ninguém. Mas, sim, aceitei o Botafogo. Me convenceu, me escolheu. E sentimos que, em função do momento, seria um projeto muito interessante dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito até aqui."

Bruno Lage, técnico do Botafogo.

Ao projetar a continuidade do Brasileirão e a possibilidade de conquistar um título que não vem desde 1995, o treinador lembrou que, independentemente de quem receba os méritos pelo trabalho, o importante é que o torcedor chegue ao final do ano comemorando. "Já treinei o Glorioso de Portugal e agora vou treinar o Glorioso do Brasil. Dou graças a Deus por ter sido o escolhido para honrar esta tarefa até o fim."