Bilionário 'fura prazo' e faz maior oferta pela aquisição do Chelsea até agora, mas esbarra no 'favorito'


Em atraso vale? Duas semanas após o prazo para realizar ofertas em prol da aquisição do Chelsea expirar, o gigante londrino recebeu um aceno de incríveis 4,2 bilhões de libras - aproximadamente R$ 26 bilhões. Quem colocou cifras tão expressivas em jogo foi o bilionário Jim Ratcliffe, dono de uma empresa petroquímica chamada Ineos.
Eleito o homem mais rico da Inglaterra em 2021, pela revista Forbes, o bilionário, além do montante inicial, propôs investir 2,5 bilhões de libras, cerca de R$ 15,4 bilhões, em um fundo de apoio às vítimas da guerra na Ucrânia. Mais 1,7 bilhão de libras (aproximadamente R$ 10 bilhões) será usado para investimento no clube ao longo de uma década.
Por meio de comunicado nesta sexta-feira (29), a empresa confirmou a oferta que, aliás, excede os três consórcios restantes que estão na disputa para comprar o time de Stamford Bridge. "Sir Jim Ratcliffe, presidente da INEOS, fez uma oferta formal pelo Chelsea FC, por £ 4,25 bilhões", confirmou a nota. "Esta é uma oferta britânica para um clube britânico", completou.
"Acreditamos que um clube é maior do que seus proprietários, que são guardiões temporários de uma grande tradição, com responsabilidade para com os torcedores e a comunidade", completou. Há, contudo, um grande favorito do Grupo Raine, a organização responsável por conduzir o processo de venda.
Segundo informações do Wall Street Journal, o consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly está à frente dos concorrentes e, portanto, terá a chance de manter conversas exclusivas sobre a aquisição. Resta saber agora qual será o posicionamento do grupo depois da chegada dos milhões de libras de Ratcliffe.