Barcelona é acusado e vai responder na Justiça por escândalo de arbitragem no Caso Negreira
- “Dano à reputação é muito alto”, disse Javier Tebas, presidente de LaLiga
- Clube espanhol também é investigado pela UEFA
Por Antonio Mota
O Barcelona foi indiciado no Caso Negreira e vai responder na Justiça da Espanha pelo crime de suborno ativo. O clube do Camp Nou pagou 7,6 milhões de euros a José María Enríquez Negreira, ex-vice-presidente do Comitê Técnico de Árbitros, e seu filho em um período de 17 anos e, sem maiores justificativas para tal, está sendo investigado por isso.
Em trecho da sua decisão, o juiz Joaquin Aguirre escreveu: “Por dedução lógica os pagamentos realizados pelo Barcelona satisfaziam os interesses do clube. O crime de suborno se consumou com a realização do pagamento, demostrada ou não a corrupção sistêmica da arbitragem espanhola por conta de tais pagamentos”.
Vale notar que o Barça, por prescrição, não pode mais sofrer punições esportivas dentro da Espanha. Porém, se for considerado culpado, o clube ainda tem chances de ser penalizado pela UEFA – e ainda pode receber sanções mais pesadas, uma vez que agora está sendo investigado por suborno. As investigações estão em curso.
Em recente entrevista, o presidente Javier Tebas, da LaLiga, falou sobre o Barcelona e o Caso Negreira. O dirigente citou que a Federação está colaborando com as investigações, mas disse que ainda precisa de mais tempo para avaliar os últimos acontecimentos. E mostrou estar preocupado com a reputação do futebol do país:
Em recente entrevista, o presidente Javier Tebas, da LaLiga, falou sobre o Barcelona e o Caso Negreira. O dirigente citou que a Federação está colaborando com as investigações, mas disse que ainda precisa de mais tempo para avaliar os últimos acontecimentos. E mostrou estar preocupado com a reputação do futebol do país, citando os casos de Vinícius Júnior, de Luis Rubiales, além do escândalo com o Barça. “O dano à reputação é muito alto”.
Ainda sobre o assunto, Tebas frisou que o Barcelona não pode ser rebaixado, que os responsáveis não têm esse poder, e pontuou que esses eventos podem impactar em sérias mudanças no futebol do país.