Barcelona corre risco de falência se não reduzir folha salarial em novembro
Por Nathália Almeida
Gigante europeu que mais parece ter sofrido com os impactos financeiros negativos alavancados pela pandemia global de covid-19, o Barcelona está sob forte risco de quebrar. Ao menos é o que garante a 'RAC1', emissora de rádio prestigiada na Catalunha.
Como destaca o jornal 'As', os dias nos bastidores do clube catalão têm sido de agitação e múltiplas reuniões entre dirigentes, membros dos departamentos jurídico e financeiro e advogados que representam os atletas do elenco, encontros nos quais o Barcelona tenta selar um acordo de redução salarial que economize 190 milhões de euros aos combalidos cofres culés.
Para o Barcelona, trata-se de uma verdadeira 'corrida contra o tempo'. O clube precisa costurar um acordo com os jogadores até a próxima quinta-feira (5 de novembro), que estabeleça uma redução de 30% nos vencimentos totais, sob risco do clube decretar falência em janeiro caso isso não aconteça. Uma das situações mais preocupantes envolve Lionel Messi: caso o craque argentino decida por não renovar seu vínculo com o Barcelona, o clube também terá que lhe pagar um bônus por ter cumprido o contrato integralmente.
Carles Tusquets, responsável por assumir o clube provisoriamente após a renúncia de Josep Maria Bartomeu, já havia externado na semana passada o quão delicado é o cenário atual do Barça: "Nossa principal preocupação são as finanças do clube. A pandemia afetou Barcelona de forma particularmente forte. Dependemos muito do turismo e agora, toda essa receita foi perdida. A situação não está muito confortável, temos que seguir as ideias da diretoria anterior para encontrar uma forma de resolver os problemas que estamos enfrentando", afirmou na ocasião.