Barbieri ameaçado? O que pode mudar no Vasco da Gama após pior derrota da 'era 777'

Ao levar 4 a 1 do Flamengo, nesta segunda-feira (5), no encerramento da nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama sofreu sua principal derrota na 'era 777'. Os protestos vistos no Maracanã e as cobranças feitas por torcedores na sede do clube acentuam a crise e deixam em xeque as posições do técnico Maurício Barbieri e do diretor de futebol Paulo Bracks. Isso sem contar, claro, os postos de alto escalão, como do CEO da SAF, Luiz Mello.

Barbieri, muito embora a sequência de maus resultados, tem respaldo da administração do futebol vascaíno para seguir no cargo. Internamente, existe a ideia de mantê-lo em São Januário e a confiança de que o trabalho pode vir a dar frutos logo ali adiante. Bracks sabe que o elenco ainda não é o ideal e que o treinador não teve todos os pedidos atendidos. Agora, se esse discurso resiste, os próximos dias é que dirão, uma vez que o time não evolui mesmo com tempo para treinar. Além disso, por óbvio, existe aquela necessidade de se encontrar um responsável pelo momento.

Nesta semana, uma série de reuniões tende a apontar caminhos. No atual cenário, a 777 precisa avalizar eventual demissão, algo que ainda não foi tratado. "Tenho convicção de que a equipe tem oscilado muito mais do que esperávamos nesse início. Temos tido dificuldades maiores do que pensávamos que poderíamos ter, mas continuo com a convicção de que podemos reverter esse quadro", disse Barbieri, ainda no Maracanã, após o clássico.

Por sua vez, dirigentes, ao que tudo indica, não correm riscos. Recentemente, o presidente do Vasco, Jorge Salgado, cobrou a parceira sobre o futebol vascaíno e as dívidas existentes com clubes e jogadores - a ausência de fluxo de caixa é a justificativa para os atrasos. Mas, como se vê, a pressão é mais externa do que dentro da SAF. Ou seja, muito embora não seja a tendência, se alguém for cair, este alguém será Barbieri.