Banco contra o Ceará, relação com Ceni, respaldo ao grupo: Gabigol abre o jogo em entrevista coletiva

Bruna Prado/Getty Images
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No último domingo, quando o Flamengo foi derrotado pelo Ceará por 2 a 0, no Maracanã, Gabigol ficou no banco de reservas por opção do técnico Rogério Ceni. Nesta sexta, depois de muito tempo, o atacante voltou a conceder uma entrevista no Ninho do Urubu e desmentiu eventuais descontentamento ou desconforto.

"É uma loucura muito grande que está sendo criada. Acho que do grupo que foi campeão não estão dois, três... Então não tem porque ter panela. Isso não existe e é realmente muito engraçado."

Gabigol, atacante do Flamengo

O atleta admitiu que não gostou (e não gosta) de estar sentado à beira do gramado. No entanto, segundo ele, isso não é motivo para alarde. "Eu sou muito espontâneo e de coração, tanto para o bom quanto para o ruim. Eu estava no banco e não gosto. Quero sempre ajudar. Mas respeito meus companheiros e quem entrou. Muita gente falou muita besteira, principalmente de eu não estar com a camisa de jogo. Mas contra o Fortaleza eu também não estava, entrei e fiz o gol. Quando falam essas coisas ganham ibope, então é normal repararem em tudo. Se estivesse sorrindo estava feliz no banco, se estivesse triste, estava incomodado. Não gosto de falar muito sobre isso, mas já que perguntaram, está aí a resposta", afirmou.

"A gente tem sempre pessoas que dão respaldo para a gente, como (Rodolfo) Landim, Marcos Braz, (Bruno) Spindel e o nosso treinador. Não sinto que falta isso (comando). Eu sinto que faltam os resultados. Quando a gente ganha é tudo maravilhoso."

Gabigol, atacante do Flamengo

Segundo Gabigol, sua relação com Ceni é muito boa. "Falaram que briguei com o Dome no vestiário, que eu não gostava dele. Com Jorge (Jesus), também. O Ceni é um cara com quem eu aprendo muito. É experiente, já venceu tudo e está aqui de corpo e alma. Estamos aqui para ajudá-lo e ele nos ajudar também." Ele ainda garantiu que o Flamengo segue na luta pelo título do Campeonato Brasileiro e que, apesar da natural pressão, a mudança mais urgente que precisa acontecer é o time voltar a obter bons resultados. "Como um time que venceu a Libertadores faltando três minutos vai desistir faltando dez jogos para o fim do campeonato?", questionou. Na segunda-feira, a equipe rubro-negra vai a campo no Centro-Oeste do país para enfrentar o Goiás.

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