Atlético-MG vê dívida passar de R$ 1 bi após 2020; Clube quer inovar em apresentação da realidade financeira

Valores a serem pagos a mecenas não estão computados em montante
Valores a serem pagos a mecenas não estão computados em montante / DOUGLAS MAGNO/Getty Images
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A possibilidade de abrir as portas no início de abril para apresentar a realidade financeira do clube ficou frustrada por conta das novas regras impostas pelo governo de Minas Gerais para o combate à Covid-19. Enquanto tenta encontrar uma nova data para o chamado "Galo Business Day", o Atlético-MG convive com números que são, sim, alarmantes. A dívida global da instituição, por exemplo, ultrapassou a casa de R$ 1 bilhão.

Os impactos do novo coronavírus ao longo de 2020, conforme destaca o GE.Globo, fizeram com que as pendências aumentassem em mais de R$ 300 milhões - o total, no final de 2019, era de R$ 746 milhões. E a situação poderia ser pior se não fossem os chamados mecenas - grupo de conselheiros e empresários formado por Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Na condição de pessoa física, eles fazem empréstimos a juros baixos e sem data de pagamento.

Essas dívidas, claro, entram no balanço, mas ainda não foram contabilizadas dentro do cálculo de R$ 1 bilhão. O departamento financeiro do Atlético-MG ainda prepara toda a documentação a ser analisada pelos conselheiros. Conforme manda o estatuto, as contas precisam ser apreciadas no primeiro quadrimestre do ano posterior ao exercício fiscal, ou seja, o fim de abril seria o prazo máximo. A ideia do "Galo Business Day" é garantir transparência na gestão, abrindo números também para a torcida, imprensa, patrocinadores e potenciais investidores.

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