Atlético-MG estima prejuízo milionário acumulado por ausência de público; veja cifras
Por Nathália Almeida
Apesar de ter se posicionado de forma contrária ao retorno do público sem uma data padronizada para todas as praças em que se disputa a Série A, o Atlético-MG é um dos tantos clubes que deseja a liberação gradual das arquibancadas, respeitando o princípio da isonomia e com regras sanitárias pré-estabelecidas.
Dois são os motivos principais para que o Galo anseie o retorno de público: o primeiro é a vantagem esportiva que o apoio de seu torcedor traria, especialmente em meio a esta boa fase vivida pelo time; o segundo, obviamente, é a necessidade de restabelecer uma receita que está fazendo falta a todos os clubes nacionais.
Como destaca o Globoesporte, o Galo realizou oito partidas como mandante no Mineirão desde a retomada do calendário em julho, totalizando uma despesa de R$ 745 mil, média de R$ 93,2 mil por jogo. Com 14 jogos ainda por fazer até o fim da temporada, o clube mineiro estima um prejuízo total de R$ 2 milhões, caso o Brasileirão 2020 siga sendo disputado sem presença de público até o seu desfecho. Vale destacar que esse é o déficit gerado apenas pelo custeio operacional de jogos, ou seja, não contabiliza o que o Galo deixou de arrecadar neste período.
A esperança da diretoria alvinegra é que haja uma desaceleração da pandemia em solo brasileiro, para que o retorno do público nos estádios, com capacidade reduzida, possa ser sacramentado. O assunto será rediscutido por clubes e CBF daqui há dez dias.