As origens da quente rivalidade entre Sport e Bahia, adversários na luta contra o Z-4 do Brasileirão
Por Antonio Mota
Pressionados nesta reta final de temporada, Sport Recife e Bahia encerram a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta noite, às 21h (de Brasília), na Arena de Pernambuco. Dentro do Z-4 da Série A, os clubes vão a campo com o ‘tempero extra’ de uma rivalidade histórica impulsionando os times na luta contra o descenso nacional.
Adversários na corrida contra a Série B, o Leão da Ilha e o Esquadrão são rivais há quase 90 anos – ou desde 1932, ano em que mediram forças pela primeira vez, em amistoso. Em 2017 eles fizeram a final da Copa do Nordeste e o clube baiano levou a melhor com 2 a 1 na soma dos placares. O técnico vencedor naquela ocasião era Guto Ferreira, que voltou ao Tricolor de Aço nesta temporada. Ney Franco comandava a equipe pernambucana.
Neste período, os clubes do Nordestão digladiaram em diversas oportunidades e só aumentaram o antagonismo que envolve os únicos clubes da região a terem conquistado a Série A do Brasileirão – o Bahia duas vezes (1959 e 1988) e o Sport uma vez (no polêmico 1987).
Para além das conquistas que recheiam o maior duelo do Nordeste, Sport e Bahia já se enfrentaram em inúmeras decisões, com o time de Salvador quase sempre levando a melhor, e isso também fomentou a rivalidade entre os clubes. Ao longo da história, o Rubro-Negro e o Tricolor disputaram mata-matas de Taça Brasil (1959 e 1963), Brasileirão (1988), Copa do Nordeste (1994, 1997, 2001 e 2015) e até Sul-Americana (2015). O Leão levou a melhor apenas em 1994 e na liga internacional.
Agora, em 2021, os arquirrivais escreverão mais um capítulo nesta acirrada e histórica rivalidade. Quem vai levar a melhor?
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