As 5 maiores promessas do Botafogo que não deram certo
Por Nathália Almeida
Dentre os quatro grandes do Rio de Janeiro, o Botafogo é o clube com trabalho de base mais frágil em nível de títulos e grandes revelações. Os 'cases' de sucesso oriundos de General Severiano têm sido mais raros em comparação às decepções, para total desespero do torcedor alvinegro. A seguir, listaremos cinco nomes que despontaram gerando enorme expectativa, mas não se firmaram profissionalmente:
Cidinho
Pequeno, veloz, habilidoso. O meia chegou ao clube ainda criança (2001), explodiu nas categorias de base e logo foi promovido ao elenco principal, fazendo parte do grupo que conquistou o Carioca de 2013. Permaneceu no clube por cinco anos, mas nunca foi protagonista: disputou apenas 46 partidas neste meio-tempo. Rumou ao Irã e teve na terceira divisão francesa a sua última experiência profissional. Está sem clube desde meados do ano passado.
Renan
É preciso dar um desconto a Renan por conta da forte concorrência que sempre encontrou no Glorioso, muito bem servido de goleiros há longa data. Mostrava-se muito promissor na base e fez excelentes torneios Sub-20 em 2007, o que culminou em sua promoção ainda aos 18 anos. Nas raras chances que recebia como titular, oscilava belas atuações com partidas marcadas por falhas e insegurança. Hoje, aos 31 anos, vive sua primeira experiência europeia no Ludogorets (BUL).
Laio
De atacante à lateral e até zagueiro. A carreira de Laio é marcada por transições e por expectativas que, infelizmente, não se realizaram. Foi muito bem na base do Botafogo e acabou sendo promovido em 2009, ano difícil na história do clube. Fez gol em um de seus primeiros jogos como profissional, levando o torcedor a crer que uma nova joia nascia. Mas não foi bem assim: entre Macaé, Democrata-MG, Duque de Caxias, Central, Itaibaiana, o atleta tornou-se um 'peregrino da bola'. Hoje, aos 31 anos, defende o modesto São João da Barra (RJ).
Luís Henrique
É surreal poder dizer que um jovem jogador de 22 anos já não deu certo, mas este é o exato caso de Luís Henrique, muito em função das enormes e pesadas esperanças depositadas em seu futebol após excelentes competições de base pelo Alvinegro e pela Seleção Brasileira. Acumulou passagens apagadas por todos os clubes pelos quais passou nos últimos anos, do Furacão ao modesto Feirense-POR. Tenta recomeçar sua carreira em um mercado pra lá de aleatório: o futebol finlandês.
Caio
Quem não se lembra de Caio, o Talismã? Entre 2010 e 2012, o garoto era o grande xodó da torcida alvinegra, com suas boas atuações e gols vindo do banco de reservas transformando-o no 'trunfo' do clube carioca para partidas complicadas. Passou da marca centenária de jogos pelo clube, mas sempre alternando entre suplente e titular. Nos anos seguintes, migrou entre clubes brasileiros via empréstimo, vindo a se reencontrar somente no futebol saudita, onde tem somado números bem interessantes nas últimas temporadas. Ainda assim, tinha talento para brilhar muito mais e um mercado bem mais forte do que o Oriente Médio...