As 4 pessoas que preferiram Dembélé ao invés de Mbappé no Barcelona

France v England - International Friendly
France v England - International Friendly / Ian MacNicol/Getty Images
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Coincidência ou não, após Kylian Mbappé destruir o Barcelona em pleno Camp Nou, uma história de bastidores que nos faz retornar ao ano de 2017 pipocou na imprensa espanhola e se espalhou pelo mundo esportivo: de acordo com múltiplas fontes locais, o gigante catalão teve a oportunidade de contratar o prodígio francês quando ele ainda vestia a camisa do Mônaco, mas a opção da diretoria à época acabou sendo por Ousmane Dembélé.

Em entrevista concedida à 'Rádio Marca', Junior Minguella, filho do famoso ex-agente Josep María Minguella, confirmou que o clube catalão esteve em vias de fechar a contratação de Mbappé em 2017, revelando que o Mônaco chegou a dar preferência à negociação ao Barcelona para evitar a ida do jovem talento ao arquirrival PSG. Ele seria o substituto de Neymar, que neste momento já estava de malas prontas para rumar à capital francesa.

"Foi sim, posso confirmar. Encontramo-nos numa situação em que sabíamos pelo meu pai que o Neymar tinha um acordo com o PSG e ele estava indo para lá. Os dirigentes do clube ou não sabiam ou não acreditavam e estávamos naquele momento em que o Neymar, devido a um bônus contratual, ainda não tinha confirmado a saída. No momento em que se confirma a saída de Neymar, o técnico e o presidente têm dúvidas sobre o jogador que querem incorporar e revelam acreditar que Dembélé se encaixa melhor no tipo de jogo do time que Mbappé. Alguns chegaram a dizer que Mbappé era uma 'alucinação', que nada tinha feito este garoto. Já tínhamos o acordo fechado em 130 milhões mais 25 em incentivos, Mbappé ganharia entre 10 e 16 milhões líquidos", revelou.

Ainda de acordo com Minguella, os responsáveis pela reviravolta que 'dispensou' Mbappé e levou Dembélé à Catalunha foram o presidente do clube à época, Josep María Bartomeu, além do técnico Ernesto Valverde. Outros dois personagens que também participaram da tomada de decisão teriam sido o ex-diretor Javier Bordás e Robert Fernández Bonillo, secretário esportivo do Barcelona naquele período.