Árbitro explica expulsão de Lisca e detalha ofensas de dirigentes do América-MG: “Vagabundo”
Por Antonio Mota
A vitória por 2 a 1 do Cruzeiro para cima do América-MG, no Independência, na noite da última quarta-feira (2), pela 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, ficou marcada por polêmicas de arbitragem e confusões. Na súmula, o árbitro Dewson Fernando Freitas (PA) detalhou os acontecidos e esmiuçou ofensas proferidas por dirigentes do Coelho.
Segundo os relatos no documento, dois dirigentes e conselheiros americanos, Anderson Racilan e Marco Antônio Batista, se dirigiram de “maneira ofensiva” ao árbitro Dewson, utilizando palavras como “ladrão, vagabundo e juiz de várzea”. Um deles, inclusive, ainda conforme a súmula, teria insinuado que a equipe de arbitragem estaria ali para colaborar com o resultado para a Raposa.
"No ato contínuo, relato que o sr. Marco Antônio Batista, também conselheiro da equipe do América FC, me ofendeu gritando as seguintes palavras: "veio para fazer o resultado e livrar o Cruzeiro, seus bando de ladrões, safados."
- diz trecho do documento.
Além de detalhar os acontecidos com os dois dirigentes, o árbitro também explicou a expulsão do técnico Lisca. Na súmula, o árbitro disse que o treinador, que foi expulso ainda no primeiro tempo, agiu de maneira irônica, batendo palmas e parabenizando à equipe de arbitragem. No documento, há relatos ainda de que o comandante do Coelho se recusou a deixar as arquibancadas do estádio, após levar o ‘cartão vermelho’.
O América-MG reclamou, sobretudo, de duas decisões do árbitro na primeira etapa. No primeiro, o Coelho queria um pênalti, em um lance em que a bola bateu na mão do volante Adriano, do Cruzeiro. E, no segundo, questionou um penal marcado em favor da Raposa, em uma jogada envolvendo Messias e William Pottker.
Comentarista de arbitragem da ‘Central do Apito’, Paulo César de Oliveira disse que daria o pênalti em favor do Coelho e não marcaria a infração para a Raposa.
As informações acima são do GE.
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