Após um ano, Flamengo volta a pensar em executivo de futebol; sinal positivo para a próxima temporada

O Flamengo precisa de um gerente de futebol; Braz apoia
O Flamengo precisa de um gerente de futebol; Braz apoia / Wagner Meier/Getty Images
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Após fazer um ano histórico em 2019, quando chamou atenção na América do Sul e ganhou o Carioca, o Campeonato Brasileiro e a Conmebol Libertadores, o Flamengo chegou com tudo na temporada seguinte. Contudo, logo nos primeiros dias do novo ano (2020), tudo começou a desandar e a guerra política dos bastidores se acentuou – o que só piorou no decorrer do calendário, sobretudo após a saída de Jorge Jesus e sua comissão técnica.  

E o primeiro a “sobrar” nesta confusão foi o então gerente de futebol Paulo Pelaipe. Homem de confiança de Marcos Braz, vice-presidente da pasta, o dirigente acreditava que seguiria no clube na temporada 2020, no entanto, recebeu um e-mail dos Recursos Humanos do Mais Querido o informando que o seu contrato não seria renovado. À época, a não renovação do dirigente pegou a todos de surpresa e acirrou os ânimos na equipe.  

Há pouco mais de um ano, na época da saída do dirigente, o Flamengo desligou Pelaipe e extinguiu o cargo de gerente de futebol do clube por entender que havia “sobreposição de funções”. Agora, porém, o Rubro-Negro parece ter voltado atrás e começa a debater sobre a possibilidade de contratar um novo profissional para a função, o que pode causar uma reformulação no organograma da instituição.

Um detalhe importante é que Marcos Braz, VP de futebol, sempre defendeu a manutenção do cargo. Enquanto Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice-presidente de relações externas, e Rodrigo Tostes, VP de Finanças, não são apoiadores da ideia.

Mas o que mudou no Flamengo? Por que o clube quer um gerente de futebol? Bom, sem Pelaipe ou qualquer outro profissional para dividir a pasta do futebol com Braz – notando que Bruno Spindel é mais focado em contratos e na parte financeira, que o supervisor Gabriel Skinner trabalha mais com a logística e que “Fabinho” é mais focado na área de captação –, o Rubro-Negro acaba deixando ‘tudo’ nas mãos do Braz, o que pesa.

Sem uma outra pessoa para trabalhar diretamente com o elenco, o VP acaba se sobrecarregando e não dando conta. E isso é sentido no clube, como informa o Goal. O catalão Domènec Torrent sentiu, assim como Rogério Ceni, que busca apoio no ex-zagueiro Juan.

Com o retorno da pauta, o Flamengo 'assume' que errou e perdeu ao não ter contratado (ou renovado com Pelaipe) um gerente de futebol. Sem esse profissional, o clube não tem ninguém para atuar com Marcos Braz e de forma direta no elo entre o Ninho do Urubu e a Gávea e na gestão de grupo.

Portanto, o Flamengo precisa de um gerente/coordenador de futebol e vai fazer bem se realmente contratar um, sobretudo durante este momento turbulento.

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