Após suposto caso de racismo, preparador físico do Universitario tem prisão preventiva decretada

  • Decisão foi tomada após audiência de custódia em São Paulo
  • Ele irá aguardar a decisão do Ministério Público

Equipe peruana foi derrotada para o Corinthians por 1 a 0, pela Sul-Americana
Equipe peruana foi derrotada para o Corinthians por 1 a 0, pela Sul-Americana / Miguel Schincariol/GettyImages
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O preparador físico Sebastian Avellino Vargas, do Universitario, está sendo investigado por um suposto caso de racismo ocorrido durante a partida contra o Corinthians, realizada na Neo Química Arena pela Copa Sul-Americana, nessa terça-feira (11).

Após denúncias feitas por parte da torcida, a prisão preventiva de Vargas foi decretada durante uma audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, nesta quarta-feira (12).

O incidente teria ocorrido ao final do jogo, que resultou na vitória do Timão por 1 a 0, com um gol marcado por Felipe Augusto. Segundo relatos de torcedores corintianos, que alertaram a polícia presente no local, Vargas teria realizado gestos racistas, imitando um macaco.

Diante das acusações, o preparador físico, acompanhado por dois diplomatas peruanos, negou veementemente as alegações em seu depoimento ao delegado. Vargas relatou que, na verdade, foi alvo de cusparadas por parte dos espectadores.

Para embasar a investigação, três torcedores corintianos foram convocados como testemunhas e corroboraram as acusações. Ele segue preso e irá aguardar a decisão do Ministério Público. Seus advogados podem solicitar um habeas corpus para que o mesmo seja liberado e espere em liberdade.