Após sequência vencedora, Renato tem a missão de recuperar identidade do Grêmio mais uma vez
Por Fabio Utz
Quatro anos. Técnico com maior tempo à frente de uma equipe da Série A do Campeonato Brasileiro, Renato Portaluppi atinge marca importante. No comando do Grêmio, ele acumula momentos históricos. Porém, chega à data de hoje, possivelmente, na pior fase deste período.
Maior ídolo do Tricolor em todos os tempos, o treinador foi anunciado para sua terceira passagem no banco de reservas do time do coração em 18 de setembro de 2016. Dali em diante, recuperou a autoestima do clube e do torcedor. Na mesma temporada, depois de uma quase eliminação logo nas oitavas de final, levou o Grêmio à conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil, recolocando os azuis no caminho de títulos de relevância depois de 15 anos.
Veio 2017 e, em que pese uma eliminação nas semifinais do Campeonato Gaúcho, não deixou a peteca cair. Garantiu o tri da CONMEBOL Libertadores e uma volta ao Mundial após 22 temporadas. No ano seguinte, levantou o troféu da Recopa Sul-Americana e fez o Tricolor reconquistar a hegemonia estadual - até o momento, foram três taças do Gauchão em sequência.
A partir de agora, porém, ele tem uma missão: mais uma vez estancar uma crise e levantar a moral da equipe azul, recuperando a identidade vencedora que pautou seu trabalho até aqui. Nos últimos 11 jogos, são apenas duas vitórias. Há pressão por uma melhora imediata no Campeonato Brasileiro e uma retomada do caminho na CONMEBOL Libertadores. Mesmo que muitos peçam a sua saída, irá continuar como técnico gremista, seguindo uma trajetória de 136 vitórias, 68 empates e 55 derrotas (um aproveitamento de 61,2%), 396 gols marcados e 189 sofridos.
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