Após sequência vencedora, Renato tem a missão de recuperar identidade do Grêmio mais uma vez

Lucas Uebel/Getty Images
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Quatro anos. Técnico com maior tempo à frente de uma equipe da Série A do Campeonato Brasileiro, Renato Portaluppi atinge marca importante. No comando do Grêmio, ele acumula momentos históricos. Porém, chega à data de hoje, possivelmente, na pior fase deste período.

Maior ídolo do Tricolor em todos os tempos, o treinador foi anunciado para sua terceira passagem no banco de reservas do time do coração em 18 de setembro de 2016. Dali em diante, recuperou a autoestima do clube e do torcedor. Na mesma temporada, depois de uma quase eliminação logo nas oitavas de final, levou o Grêmio à conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil, recolocando os azuis no caminho de títulos de relevância depois de 15 anos.

Renato levou o Grêmio ao tri da Libertadores em 2017
Renato levou o Grêmio ao tri da Libertadores em 2017 / JUAN MABROMATA/Getty Images

Veio 2017 e, em que pese uma eliminação nas semifinais do Campeonato Gaúcho, não deixou a peteca cair. Garantiu o tri da CONMEBOL Libertadores e uma volta ao Mundial após 22 temporadas. No ano seguinte, levantou o troféu da Recopa Sul-Americana e fez o Tricolor reconquistar a hegemonia estadual - até o momento, foram três taças do Gauchão em sequência.

A partir de agora, porém, ele tem uma missão: mais uma vez estancar uma crise e levantar a moral da equipe azul, recuperando a identidade vencedora que pautou seu trabalho até aqui. Nos últimos 11 jogos, são apenas duas vitórias. Há pressão por uma melhora imediata no Campeonato Brasileiro e uma retomada do caminho na CONMEBOL Libertadores. Mesmo que muitos peçam a sua saída, irá continuar como técnico gremista, seguindo uma trajetória de 136 vitórias, 68 empates e 55 derrotas (um aproveitamento de 61,2%), 396 gols marcados e 189 sofridos.

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