Ao debochar de Tite, Klopp envia mensagem que representa maior parte da torcida brasileira

Liverpool FC v FC Midtjylland: Group D - UEFA Champions League
Liverpool FC v FC Midtjylland: Group D - UEFA Champions League / Michael Regan/Getty Images
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A vitória do Liverpool por 2 a 0 sobre o Midtjylland, da Dinamarca, deu ao time inglês uma boa condição em seu grupo na Champions League. Já são duas vitórias em dois jogos, caminhando tranquilo rumo às oitavas de final. Mas nem tudo são flores, já que mais uma lesão volta a atormentar o clube.

Depois de perder Van Dijk até 2021, foi a vez de Jurgen Klopp lamentar um problema causado a Fabinho, justamente seu escolhido para substituir o holandês até o momento na zaga. Embora a situação não seja aparentemente tão problemática quanto a do zagueiro, a ausência gera preocupação. Em tese, também para a Seleção Brasileira. No entanto, ao ser perguntado sobre o assunto pelo Esporte Interativo, o treinador dos Reds não perdeu a oportunidade de ironizar as decisões de Tite:

"Não sei se o Tite está tão preocupado, porque ele nunca o coloca para jogar. Então, provavelmente ele só não vai ficar sentado no banco nos próximos três jogos da Seleção"

Jurgen Klopp, treinador do Liverpool

A impressão de Klopp não está nada longe da realidade. A bem da verdade, Fabinho tem apenas 8 jogos sob o comando de Tite, sendo apenas três como titular - todos eles amistosos. Em outras oito ocasiões, sequer entrou em campo, como nos últimos dois compromissos pelas Eliminatórias (Bolívia e Peru). A falta de oportunidades ao polivalente jogador revelado pelo Fluminense causa indignação na torcida desde 2018, quando ficou de fora da lista para a Copa do Mundo após um ano brilhante pelo Mônaco.

Fabinho jamais foi titular com Tite em jogos oficiais, apenas em amistosos.
Fabinho jamais foi titular com Tite em jogos oficiais, apenas em amistosos. / Eurasia Sport Images/Getty Images

Ao se transferir para o Liverpool e ganhar tudo que foi possível como um dos pilares do time, Fabinho provou que é indispensável hoje em dia para qualquer equipe que queira praticar um futebol de construção e destruição na mesma intensidade. Se os 200 milhões de técnicos no Brasil não fizeram com que Tite enxergasse isso, ao menos que o atual melhor treinador do planeta faça. A Seleção só teria a ganhar.