Acordo entre Grêmio e atletas para redução de gastos é maior do que o inicialmente divulgado
Por Fabio Utz
O Grêmio foi um dos primeiros clubes do Brasil, em meio à pandemia de coronavírus, a anunciar um acordo com o grupo de atletas para a repactuação de pagamentos. No entanto, como revela o Uol Esporte, este acerto tem uma abrangência maior do que o inicialmente divulgado.
A primeira informação dava conta de que os valores relativos a direitos de imagem de quatro meses serão pagos apenas em 2021. Mas, agora, vem à tona que o compromisso envolve também as chamadas luvas, espécie de premiação por assinatura ou renovação de contrato - de janeiro para cá, somente em reforços, chegaram à Arena o goleiro Vanderlei, o volante Lucas Silva, o meia Thiago Neves, o atacante Diego Souza e os laterais Victor Ferraz e Caio Henrique (este último, a pedido do Real Madrid, já acertou o retorno para a Espanha). No orçamento de 2020, elas aparecem no item "prêmios, gratificações e indenizações", cujo total previsto para a atual temporada é de R$ 7,5 milhões. No primeiro trimestre de 2020, foram gastos cerca de R$ 900 mil com a rubrica, embora o clube estimasse pagar mais que o dobro do valor.
O real impacto da medida será sentida na apreciação de contas do segundo trimestre do ano, que engloba os meses de abril, maio e junho. Neste período, sem futebol, as receitas baixaram drasticamente, e é por isso que não se descarta, para os próximos dias, que o Grêmio proponha uma redução também nos salários em carteira dos jogadores. A diminuição pode chegar a 25%.
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