Abre o olho! Frente ao Libertad, Palmeiras apresenta fragilidades ainda não vistas desde a chegada do português
Por Fabio Utz
O empate do Palmeiras com o Libertad (1 a 1), no Paraguai, naturalmente coloca o Verdão como ainda mais favorito para avançar à semifinal da Libertadores. Na semana que vem, basta um empate sem gols no Allianz Parque para que o clube se classifique. No entanto, o duelo desta terça-feira expôs algumas fragilidades da equipe.
Se não fosse Gustavo Gómez (e a trave, diga-se de passagem), muito provavelmente o time paulista voltaria de Assunção com a obrigação de ter que reverter uma desvantagem em seus domínios. O Palmeiras, nem de longe, foi organizado e, ao mesmo tempo, impiedoso em suas ações ofensivas para fustigar o adversário como vinha fazendo em partidas anteriores. Os espaços surgiram naturalmente, com os gringos tendo muita liberdade para atacar, seja pelos lados ou até infiltrando pelo meio.
O que deu errado? Apenas Abel Ferreira e sua comissão técnica sabem. Mas é fato que o setor de armação não funcionou e, sem conseguir reter a bola, o adversário se colocou à frente e criou diversas oportunidades. Desatenção? Mau posicionamento? Noite pouco inspirada? Pode ser tudo isso junto, mas se o Libertad encontrou soluções, é bem provável que rivais mais poderosos também possam fazer o mesmo. Fica o alerta, pois a qualidade dos jogadores, por vezes, pode não ser suficiente para evitar um desastre.
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