A seleção ideal das oitavas de final da Eurocopa
Por Nathália Almeida
Chuva de gols, prorrogações, penalidades, fortes emoções até a última volta do ponteiro e surpresas. Muitas surpresas.
Concluídas nesta terça (29), as oitavas de final da Eurocopa entregaram tudo que o fã de futebol gosta de ver. Agora, chegou a vez de elencarmos quem se destacou e foi decisivo para garantir sua equipe nas quartas de final da competição continental. Confira:
1. Yann Sommer (Suíça)
Tudo bem que ele sofreu 3 gols durante o jogo, mas Sommer foi brilhante na prorrogação - quando fez intervenções cruciais, que impediram o adeus da Suíça -, e ainda parou a penalidade de Kylian Mbappé, que selou a classificação de sua equipe às quartas. Impossível deixá-lo de fora.
2. César Azpilicueta (Espanha)
O experiente jogador espanhol, que passou a temporada atuando como zagueiro pela direita no Chelsea, foi fundamental para a vitória da Fúria sobre a Croácia. Com um gol anotado, várias subidas ao ataque e passes importantes, provou estar em grande forma.
3. Tomáš Kalas (República Tcheca)
A República Tcheca praticamente não sofreu diante da Holanda, e sua sólida atuação defensiva passa pela performance especial do zagueiro Kalas. Em uma das poucas chegadas agudas da Laranja, salvou um gol praticamente certo de Dumfries. Ainda deu uma assistência no jogo.
4. Harry Maguire (Inglaterra)
Foi eleito, com justiça, o melhor em campo na vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha. Não deu nenhum espaço para os atacantes rivais, ao ponto da única chance clara de gol do time germânico ter nascido de um passe errado de Sterling. Seu companheiro de zaga, Stones, também foi bem.
5. Oleksandr Zinchenko (Ucrânia)
Poucos apostavam na Ucrânia avançando às oitavas, mas quem não quis saber disso foi o lateral-direito do Manchester City, Zinchenko. Com um gol e uma assistência, conduziu seu time ao triunfo por 2 a 1 sobre a Suécia.
6. Tomáš Holeš (República Tcheca)
Incansável na marcação, clínico nos desarmes e letal no apoio: o volante fez um pouco de tudo na partida contra a Holanda. Não deu espaço algum para Depay brilhar e ainda anotou o gol que abriu caminhos para a vitória da República Tcheca por 2 a 0.
7. Granit Xhaka (Suíça)
Ele porta a braçadeira de capitão e mostrou, mais uma vez, ser muito digno dela. Um líder moral e técnico na atuação heroica dos helvéticos. Não se afobou mesmo quando o placar apontava 3 a 1 para a França, conduzindo seu time à reviravolta na partida. Grande atuação.
8. Thorgan Hazard (Bélgica)
A Bélgica não fez um grande jogo diante de Portugal, mas precisou apenas de uma grande atuação individual para garantir sua classificação. E ela veio através do meia Thorgan Hazard, autor do golaço que selou o triunfo por 1 a 0 dos Diabos Vermelhos. Se movimentou muito e criou boas jogadas.
9. Kasper Dolberg (Dinamarca)
O centroavante dinamarquês começou a Euro em marcha lenta, mas cresceu demais nos últimos dois jogos, sendo decisivo em ambos. Diante de Gales, foi às redes duas vezes e foi o grande nome da goleada escandinava. Está em fase inspirada.
10. Federico Chiesa (Itália)
Não importa o quanto tempo você jogue, mas sim a diferença que você faz nos minutos em que está em campo. E por isso Chiesa merece uma vaga nesta seleção ideal: mudou totalmente o jogo em favor da Itália, anotando o gol que abriu o placar na vitória por 2 a 1 sobre a Áustria.
11. Haris Seferović (Suíça)
Mostrando muita força, presença de área, oportunismo e um grande espírito de luta, o centroavante suíço incomodou muito a zaga da França e foi recompensado com dois gols. Sem ele, os helvéticos não teriam avançado às quartas.
12. Menções honrosas
Mikkel Damsgaard: o meia dinamarquês incomodou muito a zaga de Gales, participando diretamente da construção de várias jogadas que resultaram em gols ou lances agudos. Terminou a partida com uma assistência;
Raheem Sterling: o atacante inglês foi, mais uma vez, o destaque ofensivo de sua equipe na vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha. Não se omitiu em momento algum e foi premiado com o gol que abriu o placar;
Leonardo Spinazzola: o lateral italiano faz uma Euro sublime e foi decisivo mais uma vez em favor da Azzurra, dando a assistência para o gol de Chiesa. Suas arrancadas durante a prorrogação chamaram atenção: está muito bem fisicamente. Já agita rumores de mercado;
Ferrán Torres: no segundo jogo com mais gols na história da Eurocopa, a Espanha teve alguns jogadores com bom nível de atuação. Destaque para o jovem atacante Ferrán Torres, com um gol e uma assistência;
Paul Pogba: a única menção a um jogador de equipe eliminada será ao meia francês, que teve atuação sublime contra a Suíça: dominou o meio-campo, verticalizou jogadas improváveis, distribuiu belos passes e anotou um verdadeiro golaço.