A seleção ideal da rodada de ida das quartas de final da Copa do Brasil
Por Lucas Humberto
As quartas de final da Copa do Brasil começaram no melhor estilo do futebol nacional: polêmicas de arbitragem, heróis improváveis, pênaltis defendidos e, claro, emoção. Com exceção do Atlético-GO, que venceu o Corinthians por 2 a 0, todos os demais envolvidos levam a vantagem mínima para a volta. Ou nem isso. Abaixo, você vê nossa seleção dos confrontos de ida.
1. Bento (Athletico-PR)
Foi um bombardeiro do Flamengo. 22 chutes, inúmeros perigos na bola aérea e a sensação de que, a qualquer momento, o Rubro-Negro abriria o placar. Bento, estreante no Maracanã, impediu que isso acontecesse.
2. Khellven (Athletico-PR)
Khellven parecia estar no local certo e na hora precisa. Além de ter salvado uma bola em cima da linha, o lateral foi referência na precisão dos passes. Aos 21 anos, ele se portou como um veterano no Maracanã.
3. Nino (Fluminense)
A queda de rendimento do Fluminense no segundo tempo foi notória. Para sorte da torcida, Nino estava vivendo uma noite de plena inspiração. A linha ofensiva do Fortaleza não conseguiu arrumar muita coisa.
4. Thiago Heleno (Athletico-PR)
Não há nenhum acaso na idolatria da torcida por Thiago Heleno. O General da Baixada cortou bolas rasteiras e aéreas, orientou o sistema defensivo e anulou diversas investidas flamenguistas. Isso sem mencionar a liderança.
5. Filipe Luis (Flamengo)
Com maior profundidade que de costume, Filipe Luis conduziu grande parte da produção do Mais Querido no último terço. A inteligência do lateral, contudo, acabou não refletindo no placar.
6. Gabriel Baralhas (Atlético-GO)
A atuação irretocável do Atlético-GO passou diretamente pelos pés de Gabriel Baralhas. Dominante na faixa central, o volante soube anular as poucas tentativas de um Corinthians titular.
7. Nonato (Fluminense)
Premiado pela performance voluntariosa no setor ofensivo, Nonato foi o autor do gol que coloca o Fluminense em vantagem para decidir em casa. Fundamental na troca de passes.
8. Jorginho (Atlético-GO)
Melhor em campo pelo Dragão, Jorginho participou diretamente dos lances mais agudos dos goianienses. Isso, claro, sem mencionar a frieza para abrir o placar. Camisa 10 de respeito.
9. Luciano (São Paulo)
Foi uma partida típica de Luciano. Enquanto esteve em campo, o atacante brigou, correu, tentou de tudo e, ainda na primeira parcial, conseguiu marcar. Aos 35 minutos, o camisa 11 levou o Morumbi ao delírio.
10. Germán Cano (Fluminense)
Não teve "L" no Castelão, mas teve assistência. Foi de Germán Cano o passe bem aproveitado por Nonato. As boas movimentações do argentino surtiram efeito.
11. Gabriel Barbosa (Flamengo)
A falta de precisão e os gols perdidos certamente vão falar mais alto. Mas, em termos de produção, Gabriel Barbosa merece reconhecimento. A bola não entrou, mas o camisa 9 tentou. E como...