8 craques que não deram muita sorte ao nascer em países de futebol pouco expressivo
Por Lucas Humberto
Ao longo da história, grandes jogadores disseram que o ponto alto da carreira se dá ao vencer um título expressivo defendendo as cores do seu país. Vimos o reflexo dessa ideia recentemente, quando Lionel Messi encerrou o longo jejum de conquistas da Seleção Argentina ao vencer a Copa América. Alguns craques, no entanto, dificilmente irão conhecer tal sentimento.
Abaixo, nós listamos oito nomes que, embora tenham destaque nos clubes, não deram muita sorte ao nascer em países de futebol pouco expressivo.
8. Son Heung-min (Coreia do Sul)
Estrela solitária no time nacional sul-coreano, Son deverá se contentar com as glórias coletivas do Tottenham - algo também difícil devido ao longo jejum de títulos dos Spurs. Aos 29 anos, o atacante da Premier League não conquistou títulos expressivos pelo país, mas tem alguns bons momentos na memória, como o triunfo diante da Alemanha no Mundial de 2018.
7. Keylor Navas (Costa Rica)
Um dos melhores goleiros dos últimos tempos, Keylor Navas integra o plantel mais poderoso do mundo atualmente: o Paris Saint-Germain. Apesar do status, sua seleção não é um grande exemplo de tradição.
Até hoje, o time nacional da Costa Rica marcou presença em somente quatro edição da Copa do Mundo, sendo que a melhor participação aconteceu em 2014, quando a equipe chegou às quartas de final. À época, Navas foi destaque.
6. Gareth Bale (Gales)
Estrela por onde passa, Gareth Bale foi o jogador mais caro da história por um tempo. Mesmo tendo boas credenciais na modalidade, seu time nacional deixa muito a desejar. Como o esporte mais popular de Gales é o rugby, o futebol acaba ficando de lado - a prova disso está nas participações da seleção em Copas do Mundo: somente uma em toda a história, nos idos de 1958.
5. Andrew Robertson (Escócia)
Embora a seleção escocesa tenha participado da Eurocopa 2020, o time nacional está longe de aparecer no radar das grandes equipes. Com isso, grandes jogadores, como Andrew Robertson, não conseguem ser protagonistas do seu país. O lateral-esquerdo de 27 anos está no Liverpool desde 2017.
4. Mohamed Salah (Egito)
Principal nome dos Reds nos últimos anos, Mohamed Salah conseguiu um grande feito pelo seu país: a classificação para o Mundial de 2018 depois de 27 anos longe da competição. Contudo, como joga praticamente sozinho, não consegue fazer milagres.
3. Robert Lewandowski (Polônia)
Vimos este filme na Eurocopa: Robert Lewandowski até tenta carregar seus companheiros de seleção nas costas, mas é impossível se destacar pelos outros 10 jogadores. Assim como os outros citados nesta lista, o centroavante vai precisar se contentar com as glórias do Bayern de Munique, que não são poucas...
2. David Alaba (Áustria)
Lendário na Bundesliga, David Alaba faz o melhor que pode defendendo as cores da seleção austríaca, cuja melhor participação em Copas do Mundo se deu em 1954, quando o time nacional ficou na terceira colocação. Ainda bem que o defensor compensa a falta de protagonismo do seu país levantando taças pelos clubes...
1. Jan Oblak (Eslovênia)
Peça-chave de Diego Simeone no Atlético de Madrid, Jan Oblak está entre os goleiros mais talentosos e valiosos da atualidade. Sabemos que um bom arqueiro é capaz de ganhar títulos, mas dificilmente isso irá acontecer se ele for o único grande talento da sua seleção.