7 vezes que um treinador 'afundou' sua equipe com decisões bizarras
Por Antonio Mota
“Treinador não ganha jogo, mas perde”. Seja favorável ou contra, quem nunca escutou essa frase no futebol?
A Inglaterra foi superada pela Itália nos pênaltis – após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação – em Wembley, em Londres, na tarde do último domingo (11), e deixou o troféu da Euro 2020 escapar. E muito do resultado caiu na conta do treinador Gareth Southgate, que não tomou boas decisões na reta final da partida e não selecionou os melhores cobradores possíveis. O futebol foi para Roma...
Com esse gancho, o 90min Brasil decidiu lembrar de 7 vezes que um treinador 'afundou' sua equipe com decisões bizarras. Veja:
1. Renato Gaúcho na final da Libertadores de 2008
A torcida do Fluminense ainda não engoliu o vice da Conmebol Libertadores de 2008. E muito menos as decisões do técnico Renato Gaúcho naquela final contra a LDU. Até hoje, os tricolores cobram o treinador, em especial pela insistência no volante Ygor, que não era um dos mais queridos da galera – e que vacilou no gol do clube do Equador no Rio de Janeiro.
2. Gareth Southgate na final da Euro 2020
Southgate não foi bem na final da Euro 2020, sobretudo na escolha dos cobradores de pênalti. Já nos últimos minutos da prorrogação entre Inglaterra e Itália, o treinador colocou Rashford e Sancho em campo. Ambos entraram para cobrar os pênaltis e, no fim das contas, acabaram perdendo essas cobranças. Outro jovem, Saka, de 19 anos, também perdeu sua penalidade.
“Em termos de penalidades, essa é minha decisão e recai totalmente de mim”, declarou o treinador, em entrevista após o apito final.
3. Jorge Jesus nas oitavas de final da Libertadores de 2019
O Flamengo quase caiu precocemente na Libertadores de 2019, ano em que foi bi da copa. E muito pelas decisões que Jorge Jesus tomou nas oitavas de final contra o Emelec. Na oportunidade, o Mister inventou, colocou Rafinha e Rodinei juntos no corredor, o que não deu nada certo, e por pouco não viu o Fla dar adeus ao torneio.
O Rubro-Negro perdeu por 2 a 0 no Equador, mas conseguiu reverter no Brasil. Foi no coração.
4. Oswaldo de Oliveira no Fluminense em 2019
Oswaldo de Oliveira não foi bem em seu último trabalho, no Fluminense. Em 2019, o experiente treinador chegou ao Tricolor das Laranjeiras para organizar a casa, mas isso não aconteceu. Ele fez várias mudanças logo de cara, mexeu no elenco – tirando até João Pedro, que era um dos destaques do time na época – e acabou sucumbindo. Péssimas escolhas.
5. Felipão na Copa do Mundo de 2014
Um passeio. Sem Neymar, Luiz Felipe Scolari foi “corajoso” e resolveu montar o Brasil “sem medo” contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. O treinador colocou Bernard e cia e foi com tudo o que tinha ao Maracanã. Bom, a Canarinha não resistiu... E o resto é história.
6. Mano Menezes na final da Libertadores de 2007
O zagueiro Rolando Schiavi não ficou muito tempo no Grêmio, mas, ainda assim, deixou boas lembranças. Contratado para a disputada da Libertadores de 2007, o defensor chegou com moral e ficou um tempo como titular, mas perdeu espaço e acabou não começando partidas importantes, como a final da própria Libertadores.
À época, Mano Menezes não colocou o defensor de titular contra o Boca Juniors. A decisão não foi bem aceita e até hoje gera criticas ao treinador.
7. Lisca nas quartas de final da Copa do Nordeste de 2019
O que foi isso, professor? Pensando no Campeonato Cearense, Lisca ousou e decidiu escalar os reservas do Ceará contra o Náutico nas quartas de final (jogo único) da Copa do Nordeste de 2019. Resultado: derrota e eliminação. A torcida do Vozão detonou o comandante, que, em seguida, ainda perdeu o Estadual para o Fortaleza.