7 treinadores argentinos que dirigiram as maiores equipes do mundo
Por Fabio Utz
Existe sempre a tal pergunta: por qual motivo o técnico argentino consegue ter boa entrada na Europa, ao contrário do brasileiro, e treinar as grandes equipes do mundo? É fato que existe uma brutal diferença nesta comparação e, para comprovar isso, elencamos sete gringos que já trabalharam nos principais clubes do Velho Continente.
1. César Luis Menotti (Barcelona)
Menotti treinou a equipe blaugrana entre 1983 e 1984. Tendo Maradona no elenco, conquistou três títulos: Copa do Rei, Copa da Liga e Supercopa da Espanha.
2. Diego Simeone (Atlético de Madrid)
Símbolo colchonero como jogador, treina a equipe desde 2011, levando-a para o topo das principais competições. Chegou, por exemplo, a duas finais de Champions League.
3. Jorge Valdano (Real Madrid)
Treinou o time merengue de 1994 a 1996, ganhando uma Liga e fazendo debutar Raúl, atleta que viria a se transformar em um dos maiores ídolos da história do clube.
4. Carlos Bianchi (Roma e Atlético de Madrid)
O sucesso no comando de Vélez e Boca Juniors não se repetiu na Europa. Treinou a Roma na temporada 1996/1997 e o Atlético de Madrid em 2005/2006. Campanhas ruins fizeram os clubes buscarem novos profissionais.
5. Héctor Cúper (Inter de Milão)
É bem verdade que Ronaldo Nazário o qualificou como o pior treinador de sua carreira. No entanto, depois de levar o Valencia a disputar duas finais de Champions League seguidas, trabalhou na Inter de Milão entre 2001 e 2003. Nas disputas de Serie A, ficou em segundo e terceiro lugar.
6. Gerardo Martino (Barcelona)
Chegou ao Barça em 2013 e, apesar de iniciar ganhando a Supercopa da Espanha, não deixou boa impressão. Perdeu a final da Copa do Rei para o Real Madrid, foi eliminado nas quartas de final da Champions League e ficou em segundo no Campeonato Espanhol, atrás do Atlético de Madrid. Em 2014, deixou o Camp Nou.
7. Santiago Solari (Real Madrid)
Treinava o Real Madrid Castilla quando foi chamado para ocupar o cargo deixado por Zinedine Zidane, em 2018. Primeiramente interino, foi confirmado como técnico da equipe principal, mas seu ciclo chegou ao fim com a eliminação na Champions, diante do Ajax.