7 jogadores que defenderam rivais na Europa ao longo da carreira
Por Lucas Humberto
Superando uma concorrência para lá de qualificada, a Juventus garantiu a contratação do zagueiro Bremer, agora ex-Torino. Para tê-lo no elenco, a Velha Senhora precisou desembolsar 41 milhões de euros (cerca de R$ 227 milhões na atual cotação), mais variáveis de oito milhões. Novo camisa 3, o brasileiro chega como reposição a De Ligt, vendido ao Bayern de Munique.
Melhor defensor da última edição do Campeonato Italiano, Bremer vive momento de plena consolidação nos gramados europeus. Com a transferência, ele protagoniza um movimento de mercado sempre polêmico: trocar um rival por outro. Estes sete atletas que nós citaremos a seguir conhecem bem a sensação.
1. Ronaldo
Ronaldo Fenômeno tornou-se ídolo da Inter de Milão pelos feitos e títulos conquistados entre o final dos anos 90 e o início da década de 2000. Depois de cinco anos defendendo as cores do Real Madrid, o camisa 9 voltou ao calcio para defender o rival Milan. Longe da melhor forma física, o brasileiro não conseguiu o mesmo protagonismo de outrora.
2. Zlatan Ibrahimović
Dono de um dos currículos mais vastos do futebol mundial, Ibrahimović, assim como Ronaldo, defendeu as cores dos eternos rivais de Milão. Foram três anos de Internazionale (entre 2006 e 2009), e toda uma história no Milan, que, aliás, parece estar longe do final. Já são 158 partidas, dois títulos italianos e uma renovação até 2023.
3. Robert Lewandowski
Grande protagonista deste mercado de versão, Lewandowski sabe como é estar no centro de transferências polêmicas. Antes de construir um legado de quase uma década no Bayern de Munique, o polonês marcou uma geração de torcedores no Borussia Dortmund. Se a torcida culé não tomar cuidado, logo ele pode estar no Real Madrid...
4. Sonny Anderson
Ex-Vasco da Gama e Guarani, Sonny Anderson construiu sua carreira quase inteira no exterior. Na França, onde o centroavante brasileiro conquistou alguns dos seus principais títulos, ele atuou por Olympique de Marseille e Lyon, os dois representantes do chamado Choc des Olympiques (Clássico dos Olympiques).
5. Luís Figo
Quem ousaria pular o muro de Barcelona para Real Madrid, certo? Não é tão simples assim encontrar corajosos para tal. Luís Figo é uma exceção. Depois de cinco anos, oito taças e 248 partidas na Catalunha, o ponta luso resolveu partir rumo à capital espanhola. Foram mais cinco anos, sete troféus e 244 duelos.
6. Sol Campbell
Pilar de Arsène Wenger no histórico Arsenal do início dos anos 2000, Sol Campbell era idolatrado nas arquibancadas de Londres. Bem, pelo menos por uma parte dela. A outra nunca o perdoou por ter saído de graça do Tottenham. Pouca gente se lembra, mas o zagueiro era uma das pratas da casa dos Spurs.
7. Gonzalo Higuaín
Terminaremos a lista como a começamos: um caso de "traição" na Itália. Depois de se tornar recordista de gols em uma edição da Série A, com 36 tentos pelo Napoli, Gonzalo Higuaín se transferiu para a Juventus. A saída do argentino gerou enorme indignação, afinal, havia um crescente sentimento de idolatria por parte da torcida.