7 grandes ex-jogadores que se tornaram treinadores, mas estão sem clube atualmente
Por Nathália Almeida
Ao mesmo tempo em que a janela de transferências de verão vai se aproximando no Velho Continente, crescem os rumores de mercado relativos não somente aos profissionais de dentro das quatro linhas, como também as especulações envolvendo aqueles importantes protagonistas que figuram no retângulo colado à beira do gramado: a área técnica.
Neste exato momento, alguns nomes bastante conhecidos do grande público se encontram à disposição, aguardando um novo convite/oportunidade para se destacar em solo europeu. A seguir, elencamos 7 grandes ex-jogadores que se tornaram treinadores, mas atualmente se encontram sem clube.
1. Vincent Kompany
Ídolo histórico do Manchester City - clube pelo qual conquistou 12 taças, incluindo quatro edições de Premier League -, Vincent Kompany iniciou sua carreira como treinador em seu país de origem, a Bélgica, comandando um dos clubes mais vitoriosos e tradicionais de lá: o Anderlecht.
Sua experiência na equipe belga, no entanto, foi oficialmente encerrada nesta quarta-feira (25), ao mesmo tempo em que crescem os rumores de sua ida ao Burnley, do futebol inglês. Será?
2. Andrea Pirlo
Campeão de uma Copa do Mundo (2006) e dono de um vasto currículo em solo italiano, Andrea Pirlo foi um daqueles jogadores raros, praticamente unânimes, que chamavam atenção até mesmo dos não tão entusiastas do esporte bretão.
Na área técnica, no entanto, o classudo ex-volante ainda busca afirmação: comandou a Juventus entre 2020 e 2021, passagem marcada por altos e baixos. Está livre no mercado desde maio do ano passado.
3. Xabi Alonso
Meio-campista habilidoso e dono de uma visão de jogo apurada, Xabi Alonso deixou saudade por todos os clubes que passou, tendo vestido algumas das camisas mais pesadas do Velho Continente: Real Madrid, Liverpool e Bayern de Munique, por exemplo, foram algumas das equipes em que o espanhol marcou época.
Como treinador, no entanto, Xabi Alonso ainda não se provou: teve sua saída da Real Sociedad B anunciada nesta quarta-feira (25). Ainda não se sabe qual será o seu destino.
4. Zinédine Zidane
Diferentemente dos três citados anteriormente, Zinédine Zidane tem um vasto currículo dentro e fora das quatro linhas, ou seja, podemos dizer que está livre no mercado por opção, e não exatamente por falta de oportunidades.
Seu nome tem movimentado especulações cada vez maiores, sendo constantemente ligado à Seleção Francesa e ao PSG, que deve anunciar a demissão de Maurício Pochettino em breve. É possível, portanto, que vejamos o tricampeão da Champions League pelo Real no comando do Paris.
5. Ole Gunnar Solskjaer
Centroavante de sucesso em seus tempos de jogador, Ole Solskjaer foi um dos grandes da história do Manchester United. Contudo, o norueguês viveu aquilo que costuma ser um dos grandes temores de profissionais da bola que se tornam treinadores: fracassou no comando técnico do clube onde foi ídolo como atleta.
Foi demitido dos Red Devils em novembro do ano passado e segue livre no mercado de transferências, buscando uma oportunidade para recomeçar.
6. Frank de Boer
Lenda do futebol holandês, Frank de Boer empilhou taças pelo Ajax, seu clube formador, e também comemorou uma LaLiga enquanto atleta do Barcelona. Como treinador, obteve sucesso meteórico no início dos anos 2010, conquistando o tricampeonato consecutivo da Eredivisie pelo Ajax, mas vem em declínio e está devendo um grande trabalho à longa data.
Sua última oportunidade foi no comando da Seleção da Holanda, onde viveu um fracasso retumbante na campanha da Eurocopa 2020, caindo ainda nas oitavas de final para a República Tcheca.
7. Gennaro Gattuso
Grande ídolo da torcida do Milan, Gennaro Gattuso foi um volante firme, de imposição moral e física, mas também com intelecto e leitura de jogo acima da média. Ao todo, ergueu 10 taças com a camisa rossonera, o que faz dele um dos grandes ídolos da "geração 2000" que fincou raízes em San Siro.
Na área técnica, o italiano ainda busca seu primeiro trabalho de grande impacto, tendo conquistado somente uma Coppa Italia com o Napoli (2019/20), seu último trabalho oficial.