7 técnicos estrangeiros que fracassaram no Brasil

facebooktwitterreddit

Na madrugada de quarta para quinta-feira (27), a elite do futebol nacional testemunhou mais uma precoce demissão: anunciado na primeira semana de janeiro, Rafael Dudamel já ​não é mais o técnico do Atlético-MG. Foram apenas dez jogos disputados à frente da equipe mineira, passagem mais curta por um comandante alvinegro desde 2004. Mas a história da Série A está repleta de casos semelhantes: relembramos, aqui, sete treinadores estrangeiros que não deram certo em solo brasileiro. Confira:


Paulo Bento (Cruzeiro)

Atual treinador da Seleção da Coréia do Sul, o lusitano teve uma passagem relâmpago e nada inspirada pelo futebol mineiro. Contratado pelo ​Cruzeiro em maio de 2016, Paulo Bento deixou o clube após somente três meses de trabalho. Os resultados ruins acumulados e os problemas de vestiário sacramentaram a ruptura. Com Mano, a Raposa reagiu e escapou da queda.


Daniel Passarella (Corinthians)

Sua contratação ainda é difícil de ser explicada nos dias de hoje. Trazido pelo ​Corinthians em abril de 2005 - time que, à época, contava com três argentinos em seu elenco, incluindo Carlos Tévez -, durou apenas um mês no cargo. Foi demitido em maio, após polêmicas de bastidores e problemas internos, incluindo o afastamento de jogadores importantes do elenco.


Miguel Ángel Portugal (Athletico)

O espanhol de 64 anos está, atualmente, no futebol boliviano. No Brasil, somou apenas uma curta e turbulenta passagem pelo ​Athletico Paranaense, pedindo demissão após 13 partidas disputadas. Seu retrospecto não foi nada positivo: cinco vitórias, dois empates e seis derrotas.


Ricardo Gareca (Palmeiras)

Adorado pelo povo peruano pelo excelente trabalho à frente da Seleção Rojiblanca, o argentino não tem o mesmo apreço/prestígio junto ao torcedor do ​Palmeiras. Comandou o clube paulista entre junho e setembro de 2014, somando apenas 33% de aproveitamento total. Tinha potencial para mais, mas suas ideias acabaram não se transformando em resultado na Academia.


Augusto Inácio (Avaí)

Após o 'fenômeno Jorge Jesus' no Flamengo, outros times do futebol brasileiro apostaram em técnicos lusitanos para 2020. Augusto Inácio foi a escolha do Avaí, mas a investida saiu muito diferente do que o torcedor do Leão imaginava: demissão após sete partidas. A eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para a Ferroviária acabou pesando na decisão.


Lothar Matthäus (Athletico)

Alemão campeão do mundo e Bola de Ouro em terras brasileiras? Também já teve! Em 2006, o Athletico Paranaense chocou a todos ao anunciar Lothar Matthäus como seu treinador para a temporada. O início de trabalho foi bom dentro das quatro linhas, mas recheados de polêmicas externas. Deixou o clube por livre e espontânea vontade, alegando saudades da família.


Rafael Dudamel (Atlético-MG)

Seu caso é a inspiração para essa lista. Tirado da Seleção Venezuelana pelo projeto de 'longo prazo' do ​Atlético-MG, Dudamel ficou menos de dois meses à frente da equipe. Sua filosofia de futebol agradava a torcida e dirigentes, mas o acúmulo de resultados ruins - incluindo duas eliminações vexatórias em fases primárias da Sul-Americana e da Copa do Brasil -, acabaram tornando insustentável sua permanência no clube.