Jorge Jesus é o novo técnico do Flamengo. Mas, na visão do clube rubro-negro, a contratação deste nome de relevância dentro do cenário mundial representa muito mais do que uma simples substituição a Abel Braga. A ideia é que o português possa, em sua passagem pela Gávea, deixar um legado que sirva de exemplo para o futuro.
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"O que me convenceu foi a grandeza do Flamengo. Sempre me disseram que Real Madrid, Boca Juniors, Barcelona e Flamengo são os maiores clubes do mundo, são essas as minhas referências.", Jorge Jesus em entrevista à TV portuguesa.
— Doente (@Doente_pelo_Fla) June 1, 2019
Para tanto, o presidente Rodolfo Landim e sua diretoria não querem repetir, por exemplo, o que aconteceu com Reinaldo Rueda, que chegou ao Brasil com a companhia de apenas um assistente e se sentiu perdido dentro de uma estrutura viciada, sem conseguir impor seu estilo e sua metodologia. Assim, deixou o Mengão diante do primeiro convite que surgiu. Jesus, agora, não virá sozinho. Com uma comissão técnica (grande) o acompanhando (ao menos esta é a tendência), o pensamento é de que ele pode mudar conceitos dentro do clube, servindo de base até para rivais dentro do futebol brasileiro.
Esse Jorge Jesus não dura 2 meses no flamengo, querem apostar?
— Giulio (@GiulioTeodori) June 1, 2019
No início de 2019, o Flamengo apostou em Abelão como alguém capaz de mudar uma certa acomodação vista dentro do vestiário, e que se refletia, claro, dentro de campo. Por seu poder de unir o grupo, era visto como o homem ideal para aquele momento. Mas o baixo rendimento e a clara falta de sintonia entre comissão técnica e diretoria interromperam o trabalho. Agora, com o treinador estrangeiro, a tendência é de que seja diferente, com ele impondo sua metodologia com base no seu pensamento e dos seus pares. Mas, é claro, somente o futuro dirá se isso será possível ou se o amadorismo do futebol brasileiro fará mais um nome sucumbir.
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