6 trocas de treinadores que os dirigentes se arrependem até hoje
Por Guilherme Lopes
A demissão em massa de técnicos no futebol brasileiro, infelizmente, é algo comum no nosso país, mas isso também acontece na Europa. A mais recente no Brasil - Sá Pinto deixou o Vasco depois da demissão inesperada de Ramon - é só um dos exemplos. Nessa lista, citamos algumas trocas de treinadores que não fizeram sentido, seja pelo pouco tempo de trabalho ou pelas conquistas pelo próprio clube.
1. Rogério Ceni – Cruzeiro (2019)
O Cruzeiro vivia a pior fase da história do clube, e foi em busca de Rogério Ceni que já tinha um projeto vitorioso no Fortaleza. A passagem do “M1TO” durou apenas dois meses, o treinador acabou batendo de frente com a "panelinha" já estruturada no clube, o que atrapalhou seu trabalho. Os dirigentes preferiram manter os medalhões ao treinador. Ceni voltou para o Fortaleza no mesmo ano, e fez a melhor campanha da história do clube nos pontos corridos.
2. Lisca – Internacional (2016)
Atualmente um dos principais treinadores do futebol brasileiro, Lisca podia estar no Internacional até hoje. Em 2016, o treinador com sua fama de “recuperação” recebeu a dura missão de salvar os gaúchos da Série B em apenas TRÊS JOGOS. o treinador fez 4 pontos dos 7 que precisava, não evitando o rebaixamento. Os dirigentes optaram pela não continuação do treinador.
3. Vanderlei Luxemburgo – Cruzeiro (2004)
Nem a tríplice-coroa em 2003 bastou para Luxemburgo continuar na equipe mineira. Três meses depois das conquistas, o técnico acabou demitido pelos recentes maus resultados. Conclusão? O técnico assumiu o Santos e foi campeão brasileiro no mesmo ano, naquela equipe fantástica que contava com Robinho, Diego, Elano, Ricardinho e Léo.
4. Gasperini – Internazionale (2011)
Um dos melhores treinadores do futebol italiano, e conhecido por seu estilo de jogo ofensivo atualmente com a Atalanta, teve uma curta passagem pela Inter, durando apenas cinco meses. A equipe de Milão por sua vez, não conquistou mais nenhum titulo desde então.
5. Marcelo Oliveira – Coritiba (2012)
Uma das demissões mais sem sentido da história do futebol mundial. Marcelo Oliveira assumiu o Coritiba em 2011, sendo bicampeão do campeonato paranaense, e chegando a duas finais de Copa do Brasil, além de bater um recorde de 24 vitórias seguidas (clube da América do Sul com mais vitórias consecutivas até hoje). Nem isso bastou, Marcelo foi demitido do Coxa em 2012. No ano seguinte assumiu o Cruzeiro, onde seria bicampeão do Brasileirão, com duas campanhas muito sólidas.
6. Muricy Ramalho – São Paulo (2009)
Mesmo com toda identificação com o clube, Muricy Ramalho acabou sendo demitido pelo então presidente Juvenal Juvêncio em 2009. O motivo? A falta de conquistas internacionais e fracassos no estadual. Na época Muricy era “apenas” tricampeão brasileiro consecutivo, feito jamais repetido no nosso futebol, além do vice da Libertadores em 2006. Depois da saída do tricolor, Muricy foi campeão brasileiro no ano seguinte. pelo Fluminense. Ainda conquistou a Libertadores de 2011 pelo Santos.