6 trocas de treinadores que os dirigentes se arrependem até hoje

Muricy Ramalho, coach of Sao Paulo FC, r
Muricy Ramalho, coach of Sao Paulo FC, r / MAURICIO LIMA/Getty Images
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A demissão em massa de técnicos no futebol brasileiro, infelizmente, é algo comum no nosso país, mas isso também acontece na Europa. A mais recente no Brasil - Sá Pinto deixou o Vasco depois da demissão inesperada de Ramon - é só um dos exemplos. Nessa lista, citamos algumas trocas de treinadores que não fizeram sentido, seja pelo pouco tempo de trabalho ou pelas conquistas pelo próprio clube.

1. Rogério Ceni – Cruzeiro (2019)

Cruzeiro v Flamengo - Brasileirao Series A 2019
Cruzeiro v Flamengo - Brasileirao Series A 2019 / Pedro Vilela/Getty Images

O Cruzeiro vivia a pior fase da história do clube, e foi em busca de Rogério Ceni que já tinha um projeto vitorioso no Fortaleza. A passagem do “M1TO” durou apenas dois meses, o treinador acabou batendo de frente com a "panelinha" já estruturada no clube, o que atrapalhou seu trabalho. Os dirigentes preferiram manter os medalhões ao treinador. Ceni voltou para o Fortaleza no mesmo ano, e fez a melhor campanha da história do clube nos pontos corridos.

2. Lisca – Internacional (2016)

Internacional v Cruzeiro - Series A 2016
Internacional v Cruzeiro - Series A 2016 / Lucas Uebel/Getty Images

Atualmente um dos principais treinadores do futebol brasileiro, Lisca podia estar no Internacional até hoje. Em 2016, o treinador com sua fama de “recuperação” recebeu a dura missão de salvar os gaúchos da Série B em apenas TRÊS JOGOS. o treinador fez 4 pontos dos 7 que precisava, não evitando o rebaixamento. Os dirigentes optaram pela não continuação do treinador.

3. Vanderlei Luxemburgo – Cruzeiro (2004)

Corinthians v Cruzeiro - Brasileirao Series A 2015
Corinthians v Cruzeiro - Brasileirao Series A 2015 / Alexandre Schneider/Getty Images

Nem a tríplice-coroa em 2003 bastou para Luxemburgo continuar na equipe mineira. Três meses depois das conquistas, o técnico acabou demitido pelos recentes maus resultados. Conclusão? O técnico assumiu o Santos e foi campeão brasileiro no mesmo ano, naquela equipe fantástica que contava com Robinho, Diego, Elano, Ricardinho e Léo.

4. Gasperini – Internazionale (2011)

New Inter Milan's coach Gian Piero Gaspe
New Inter Milan's coach Gian Piero Gaspe / GIUSEPPE CACACE/Getty Images

Um dos melhores treinadores do futebol italiano, e conhecido por seu estilo de jogo ofensivo atualmente com a Atalanta, teve uma curta passagem pela Inter, durando apenas cinco meses. A equipe de Milão por sua vez, não conquistou mais nenhum titulo desde então.

5. Marcelo Oliveira – Coritiba (2012)

Coritiba v Vasco - Brazil Cup 2011 Final
Coritiba v Vasco - Brazil Cup 2011 Final / Heuler Andrey/Getty Images

Uma das demissões mais sem sentido da história do futebol mundial. Marcelo Oliveira assumiu o Coritiba em 2011, sendo bicampeão do campeonato paranaense, e chegando a duas finais de Copa do Brasil, além de bater um recorde de 24 vitórias seguidas (clube da América do Sul com mais vitórias consecutivas até hoje). Nem isso bastou, Marcelo foi demitido do Coxa em 2012. No ano seguinte assumiu o Cruzeiro, onde seria bicampeão do Brasileirão, com duas campanhas muito sólidas.

6. Muricy Ramalho – São Paulo (2009)

Independiente Medellin v Sao Paulo - Santander Libertadores Cup 2009
Independiente Medellin v Sao Paulo - Santander Libertadores Cup 2009 / Aldo Castillo/Getty Images

Mesmo com toda identificação com o clube, Muricy Ramalho acabou sendo demitido pelo então presidente Juvenal Juvêncio em 2009. O motivo? A falta de conquistas internacionais e fracassos no estadual. Na época Muricy era “apenas” tricampeão brasileiro consecutivo, feito jamais repetido no nosso futebol, além do vice da Libertadores em 2006. Depois da saída do tricolor, Muricy foi campeão brasileiro no ano seguinte. pelo Fluminense. Ainda conquistou a Libertadores de 2011 pelo Santos.