6 jogadores que voltaram arrependidos aos seus ex-clubes
Por Nathália Almeida
Existem alguns jogadores que parecem ter sido feitos 'sob medida' para determinado clube. Isso fica evidente quando analisamos suas experiências fora e dentro daquele ambiente específico.
A seguir, listamos 6 jogadores que retornaram arrependidos aos seus antigos clubes, após se aventurarem sem sucesso em outros mercados.
Mario Götze
Formado na base do Borussia Dortmund, o meia-atacante alemão era muito querido pelo torcedor aurinegro, tratado como a grande joia do clube no início dos anos 2010, quando conquistou duas edições da Bundesliga e o prêmio 'Golden Boy' de 2011.
O status de grande revelação do futebol alemão obviamente o colocou no radar do poderoso Bayern de Munique, culminando em uma polêmica transferência engatilhada às vésperas da decisão de Champions entre os dois rivais (2012/13).
Na Baviera, Götze sofreu com a concorrência e com as inúmeras lesões, jamais conseguindo repetir o bom futebol de antes. Acabou retornando ao Borussia em 2016.
Filipe Luís
Depois de disputar a decisão da Champions League de 2014, Filipe Luís aceitou a oferta do Chelsea e partiu rumo à Premier League para uma nova experiência de carreira.
Londres, no entanto, acabou não sendo o enredo dos sonhos para o lateral-esquerdo brasileiro: sem conseguir se firmar e convivendo diversas vezes com a reserva, ele acabou retornando ao Atlético já na temporada seguinte.
O clube espanhol não hesitou em pagar 16 milhões de euros para repatriá-lo.
Kaká
O craque brasileiro era idolatrado no Milan, clube pelo qual conquistou absolutamente tudo, incluindo a Bola de Ouro de 2007, a temporada mais espetacular de sua carreira.
Dois anos depois, recebeu uma oferta considerada irrecusável para se juntar aos 'galácticos' do Real Madrid, transferência selada na mesma janela que levou Cristiano Ronaldo ao Bernabéu.
Diferentemente do português - que fincou raízes, trucidou recordes e fez história -, Kaká não explodiu com a camisa merengue. Acabou retornando ao Milan em 2013.
Mats Hummels
O defensor alemão fez sua formação inteira no Bayern de Munique mas, devido à concorrência em seu setor, acabou rumando ainda garoto ao Borussia Dortmund.
Com a camisa aurinegra, Hummels conquistou títulos, transformou-se em ídolo da torcida e se estabeleceu como um dos melhores jogadores de sua posição no futebol mundial.
Todo esse carinho foi fortemente abalado em 2016, quando aceitou proposta do gigante da Baviera. Mas assim como Götze, Hummels não repetiu seu melhor desempenho com a camisa vermelha e logo acabou selando seu retorno ao Signal Iduna Park. Hoje, luta para 'reconquistar' a torcida.
Diego Costa
Trata-se de um caso muito parecido com o de Filipe Luís, e com os mesmos clubes envolvidos.
Costa atingiu o melhor nível de sua carreira jogando pelo Atlético de Madrid em 2014, entrando no radar de outras potências europeias e acertando sua transferência ao Chelsea.
Alternou bons e maus momentos em seus quatro anos na Inglaterra, mas nunca foi o mesmo dos tempos como Colchonero. Foi então que, no início de 2018, ele recebeu o chamado de 'volta à casa' e não hesitou. O Atlético pagou 66 milhões de euros para recuperar seu centroavante.
Leonardo Bonucci
Um verdadeiro choque. Não há outra palavra para descrever o sentimento geral quando o zagueiro, altamente identificado com a Juventus, deixou o clube de Turim para acertar com o Milan.
Até os dias de hoje, há muito burburinho em torno do que teria motivado o defensor a trocar de clube de forma tão repentina, logo após a derrota da Juventus na decisão da Champions 2016/17. Muitos falam que o relacionamento de Bonucci com Allegri, naquele momento, não era dos melhores.
Se a transferência ao arquirrival foi turbulenta, o mesmo podemos dizer sobre seu curto tempo vestindo rubro-negro: recebido com desconfiança pela torcida, cometeu inúmeras falhas em um curto espaço de tempo. Voltou à Turim após uma temporada.