6 jogadores que fizeram a diferença e são pouco lembrados na campanha do tetra
Por Rodrigo Salomao
Dia 17 de julho de 1994. Que grande dia para o futebol brasileiro! Foi nesta data, há exatos 26 anos nos Estados Unidos, que a Seleção desbancou a Itália naquela que foi a primeira final de Copa do Mundo decidida nas penalidades máximas. Sempre que lembramos daquela campanha do tetra, nomes como Romário, Bebeto e Taffarel vêm à nossa cabeça. Mas o time de Carlos Alberto Parreira era bem mais que isso e tinha peças que vez ou outra são subestimadas do imaginário popular. Viemos aqui, portanto, para relembrar outras figuras-chaves do quarto título mundial do Brasil. Confiram abaixo!
1. Branco
Embora tenha começado no banco (Leonardo ocupava a lateral esquerda), o camisa 6 assumiu a titularidade no decorrer da campanha e não desapontou. Além do histórico gol diante da Holanda, supriu bem aquela faixa e mostrou muita experiência nos momentos mais necessários. Como por exemplo ao converter seu pênalti na decisão contra os italianos.
2. Aldair
Classe e visão de jogo eram a tônica do zagueirão. Aldair tinha enorme capacidade de antecipar jogadas, uma barreira muito difícil de ser batida pelos adversários. Como se não bastasse seu talento defensivo, ainda arriscava ótimos lançamentos, como quando pegou a defesa da Holanda desprevenida ao acionar Bebeto num dos gols da Seleção nas quartas de final do torneio.
3. Zinho
Apelidado de "enceradeira", Zinho era a "bola da vez" de Galvão Bueno e Pelé nas transmissões da Globo. Mas 26 anos depois, é possível dizer que o camisa 9 exercia papel fundamental na cadência da partida. O que chamariam hoje de "ritmista". Controlava a bola e o ritmo do time como ninguém, fundamental para a tática bem-sucedida de Parreira.
4. Mauro Silva
O camisa 5 desarmava todas, antecipava lançamentos e não dava um descanso sequer para os adversários. Impressionante atuação durante todo o Mundial. Um primeiro volante de primeira grandeza e que, por muitas vezes e em muitas análises, passou despercebido.
5. Dunga
De um volante para outro. Dunga também jogou demais. Embora muitos se lembrem dele como um meio-campista mais duro e até mesmo "brucutu", fato é que a alcunha é injusta. O capitão organizava o jogo com passes precisos para os atacantes e seus companheiros à frente. Não à toa, é o jogador que mais trocou passes em uma edição na história de uma Copa do Mundo, segundo o Opta Sports.
6. Mazinho
Hoje em dia Mazinho é conhecido por ser pai de Thiago e Rafinha Alcântara, mas é bem verdade que o meio-campista contribuiu (e muito) para o tetracampeonato. Com Raí tendo iniciado a competição de forma instável entre os titulares, Mazinho o substituiu no decorrer da campanha e aos poucos ganhou seu espaço para não sair mais. Enquanto Zinho monitorava com paciência o ritmo da equipe, Mazinho conferia a velocidade necessária para os contra-ataques. Uma mistura e tanto!