6 brasileiros que viraram dirigentes na Europa
Por Lucas Humberto
A carreira de jogador até pode ser conhecida pelos salários milionários, viagens praticamente impossíveis aos meros mortais e luxos. No entanto, também é marcada por ser curta. A efemeridade da profissão colabora para que planos de aposentadoria sejam colocados em prática cada vez mais cedo, sendo que o destino mais comum é a área técnica. Outros ex-atletas, porém, acabam sendo mais ousados e passam a investir numa vida mais distante das quatro linhas.
Abaixo, relembramos seis brasileiros que viraram dirigentes na Europa. Acompanhe.
1. Leonardo
Conhecido pelas passagens no Flamengo, São Paulo, Valencia, Milan e Paris Saint-Germain, Leonardo arriscou as duas carreiras mais populares da "profissão de ex-jogador": treinador e dirigente. Começou na parte interna dos rossoneros, tendo atuado diretamente nas contratações de Kaká, Alexandre Pato e Thiago Silva. Em 2009, com a demissão de Carlo Ancelotti, ele assumiu o posto de técnico da equipe italiana.
Também esteve presente na área técnica da Inter de Milão e Antalyaspor (Turquia). Já como dirigente, trabalhou no PSG, onde está atualmente, além de ter tido outra experiência no Milan. O brasileiro contribuiu para as chegadas de Verratti, Ibrahimović e Cavani ao Parque dos Príncipes.
2. Juninho Pernambucano
Saudades, torcida vascaína? Juninho Pernambucano, apelidado carinhosamente de Reizinho da Colina, viveu anos brilhantes no Cruzmaltino e no Lyon . Atualmente, ele atua como diretor esportivo no clube francês, onde fez muita história.
3. Edu Gaspar
Formado no Corinthians, Edu Gaspar dividiu parte da sua carreira entre Arsenal e Valencia, além do próprio Alvinegro do Parque São Jorge. Após ter encerrado seus anos dentro das quatro linhas, o ex-volante iniciou sua nova empreitada como coordenador de futebol no Timão, ficando entre 2011 e 2016. Ele também permaneceu três anos como coordenador técnico da seleção brasileira, ao lado de Tite. Desde 2019, está atuando como diretor técnico nos Gunners.
4. Ronaldo
Absolutamente brilhante dentro das quatro linhas, Ronaldo Fenômeno não é tão querido assim como dirigente. Em 2018, o eterno camisa 9 da seleção brasileira comprou 51% das ações do Real Valladolid e assumiu a presidência do conselho administrativo do time. O recente rebaixamento da equipe na Espanha trouxe sérias crises ao ex-jogador.
5. Gilberto Silva
Campeão Mundial, capitão da seleção brasileira e histórico no Arsenal. Assim podemos definir Gilberto Silva. Em 2016, o ex-volante assumiu como diretor de futebol do Panathinaikos, da Grécia, onde atuou entre os anos 2008 e 2011 dentro das quatro linhas.
6. Roberto Carlos
Considerado como um dos melhores e mais ofensivos laterais da sua geração, Roberto Carlos marcou época e até hoje serve como parâmetro para outros jogadores da posição. Depois de participações memoráveis por onde passou, o ex-atleta atuou como dirigente no Anzhi, da Rússia. Ele renunciou em 2013 para assumir o cargo de técnico no Sivasspor, da Turquia.